28 fevereiro 2022

CENSURA JUDICIAL BRASILEIRA SEGUE PAÍSES AUTORITÁRIOS

Após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, intimar o Telegram a remover três canais do aplicativo, sua equipe cumpriu a ordem judicial na tarde do sábado (26). Essa é a primeira vez que o app de Pavel Durov atende a uma decisão judicial no Brasil, sendo que todos os canais pertenciam ao jornalista Allan dos Santos.

Anteriormente, o Telegram já tinha sofrido ameaças do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que se concretizadas, vão inscrever o Brasil entre os países autoritários, como China e Cuba, que adotaram medidas de censura e controle contra o aplicativo de mensagens. São 12 países que tentaram impor “regras” ao Telegram, que não lhes deu confiança. Na Rússia, onde nasceu seu criador, Pavel Durov, o Telegram foi banido por não dedurar seus usuários à FSB, ex-KGB. Depois voltou a funcionar. 

Em todos os casos, o Telegram foi punido por decisão de regimes alvos de protestos, como aconteceu em Hong Kong, por exemplo. O Telegram foi usado por manifestantes durante os protestos de 2020/21 na Bielorrússia, considerada a última ditadura europeia. Foi banido.

Em Cuba, a história é a mesma. O governo comunista da ilha proibiu o funcionamento do Telegram após os protestos de 2021. 

Na China o Telegram foi banido em 2015, quando o Partido Comunista descobriu ser alvo de críticas de grupos de ativistas humanitários.

A censura judicial brasileira segue implacavelmente os países acima citados. Contudo, há alternativas para os interessados continuarem seguindo os canais canelados @allandossantos, @artigo220 e @tercalivre, exercendo o seu legítimo direito de liberdade.

Outra alternativa sugerida pelo jornalista se encontra na imagem abaixo.



27 fevereiro 2022

AMÉRICA EM PRIMEIRO LUGAR

Durante a Conferência CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora na sigla em inglês), que está sendo realizada na Flórida, (24-28/02), no sábado (26),  o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse que o ataque da Rússia à Ucrânia é “terrível” e que está rezando pelo povo ucraniano.

"Sob nossa liderança, o mundo estava em PAZ porque a América era FORTE — e a percepção do nosso país era talvez como nunca tinha sido antes, poderosa, astuta e inteligente. Nós sempre colocamos a AMÉRICA EM PRIMEIRO LUGAR. Com os Acordos de Abraão, tivemos paz no Oriente Médio, tivemos paz na Europa, a China sabia que não poderia mais tirar vantagem dos Estados Unidos — e eu estava orgulhoso de ser o primeiro presidente em décadas que não levou nosso país a nenhuma nova guerra. Em vez disso, eu nos tirei desses conflitos caros, ridículos e intermináveis."


Aqui no Brasil, durante o período do governo Trump, a imprensa velha e militante (o consórcio) passou o tempo todo afirmando que Trump provocaria a 3a. Guerra Mundial.

Já Biden cometeu vários erros desde o seu primeiro dia de governo há pouco mais de um ano. Um deles foi a retirada caótica das tropas norte-americanas do Afeganistão, processo encerrado em 30 de agosto de 2021. Tampouco seu discurso tem contribuído para o impedimento e a solução da crise atual na Ucrânia.

Segundo uma pesquisa publicada pelo jornal The Hil, 62% dos eleitores dizem que Putin não teria invadido a Ucrânia se Trump fosse presidente. 


MOSCOU ESTÁ MAIS PERTO DO QUE PARECE

Leonardo Coutinho, em seu artigo publicado na Gazeta do Povo, nos revela que os interesses de Putin não se restringem aos países que fazem fronteira com a Rússia. Putin está jogando na América Latina e no Brasil há tempos. Cada vez que ele avança algumas casas em seu terreno, há reflexos em seus movimentos na nossa região.

Na última década, a Venezuela recebeu por três vezes a visita de bombardeiros Tupolev, capazes de transportar armas nucleares. Não se sabe se estavam armados. Caso sim, teria sido o retorno desse tipo de armamento no continente desde a crise dos mísseis em 1962, quando a então URSS instalou um arsenal nuclear em Cuba, nos diz Coutinho.

E esse amor de Putin pela Venezuela, e vice-versa, não é o mesmo dedicado ao Brasil, nem mesmo na época dos governos petistas, como, por exemplo,  quando a economia da Venezuela se esfacelou e ficaram as dívidas. O Brasil ficou com o calote que a Venezuela deu no BNDES. No caso das armas russas, foi bem diferente. Confira os detalhes, na íntegra, lendo o referido artigo.

Boa leitura.

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Putin está jogando na América Latina e no Brasil há tempos

Por Leonardo Coutinho - 26/02/2022 11:08

Moscou está a 11.171 quilômetros de Brasília. A distância geográfica gera a ilusão de que os planos de Vladimir Putin se restringem ao expansionismo nas bordas de seu país. Há quem diga que o conflito, além de distante geograficamente, é também politicamente. Nem o Brasil, nem a América Latina têm a ganhar preocupando-se ou posicionando-se em relação aos planos de Putin, que nesta semana invadiu a Ucrânia. Quem dera o mundo fosse compartimentado assim.

Moscou está mais perto do que parece. Um fato inegável é que as ondas de choque da invasão da Ucrânia que atingirão o Brasil terão impacto no preço dos combustíveis, alimentos e no possível rompimento da promessa de enviar mais fertilizantes para Brasil – razão pela qual, contrariando a razão, Jair Bolsonaro foi à Rússia no pior momento possível para se encontrar com Putin em retribuição à promessa russa de ampliar a oferta do insumo.

É incompreensível a relutância em assumir ou pelo menos se esforçar para entender que Moscou não está lá longe e que o movimento das peças no tabuleiro da geopolítica não seguem regras de fronteiras e não se medem por meio de hodômetros ou medidores de Hobbs. Putin está jogando na América Latina e no Brasil há tempos. Cada vez que ele avança algumas casas em seu terreno, há reflexos em seus movimentos na nossa região.

O exemplo mais reluzente é seu papel da Rússia na Venezuela. O regime de Nicolás Maduro só se mantém de pé pela combinação da economia do ilícito – que nutre as máfias e enche os bolsos de políticos e militares – e pela ação direta e decisiva de potências extrarregionais que dão apoio diplomático, oferecem canais para evasões de sanções e proporcionam a cobertura necessária para as operações do Estado, sejam elas formais ou não. Além da China, Irã e Turquia, a Rússia é um dos parceiros que permitem ao regime venezuelano sobreviver.

Enquanto Putin coloca suas tropas para marchar sobre a Ucrânia, seus militares operam radares de espionagem na Venezuela, próximo à fronteira com a Colômbia. Segundo o Ministério da Defesa da Colômbia, são pelo menos cinco equipamentos interceptando comunicações.

Nem Chávez, nem Maduro jamais fizeram questão de esconder a presença militar russa em seu país. Sempre que pode, o ditador atual faz um discurso ou posta no Twitter que chegaram militares russos ao seu país. Na última década, a Venezuela recebeu por três vezes a visita de bombardeiros Tupolev, capazes de transportar armas nucleares. Não se sabe se estavam armados. Caso sim, teria sido o retorno desse tipo de armamento no continente desde a crise dos mísseis em 1962, quando a então URSS instalou um arsenal nuclear em Cuba.

Em 2019, quando Maduro esteve em seu momento mais crítico, Putin desembarcou em Caracas nada menos que cem militares uniformizados que desfilaram para as câmeras do regime. Foram enviados para “dar uma mão”. Dar assistência técnica na manutenção do arsenal russo – que é a base do material de defesa da Venezuela – e para orientar as Forças Armadas Bolivarianas. E pelos relatos de gente que sabe muito do que acontece nas entranhas do regime, essa “ajuda” segue até hoje.

A Venezuela tem o maior arsenal russo na América Latina. A história de aquisição das armas russas pelo regime chavista tem uma relevância extra para entender a quebradeira da Venezuela. Em 2006, depois de ser impedido de comprar armas americanas, devido a uma proibição imposta pelo Congresso dos Estados Unidos, Hugo Chávez não pestanejou. Correu para os braços de Putin. A lista de armas e equipamentos é longa. Os venezuelanos compraram 100 mil fuzis de assalto, 38 helicópteros multiuso Mi-17, três helicópteros de transporte M1-26, dez helicópteros de combate Mi-35 e 24 caças Sukhoi Su-30MK2.

Apesar de naquele momento a Venezuela estar nadando nas receitas do petróleo, Chávez fez as compras, que totalizam US$ 6 bilhões, no crediário. Quando a economia da Venezuela se esfacelou, ficaram as dívidas. O Brasil conhece bem essa história, pelo calote que eles deram no BNDES. No caso das armas russas, foi bem diferente. Dependentes de Putin para sobreviver como regime, os chavistas entregaram parte importante de sua produção e reservas de petróleo para a Rússia, como parte do pagamento.

Além de ganhar uma bela fortuna com a operação, os russos usam o fluxo petroleiro para ajudar Maduro a evadir das sanções que lhe são impostas e empurram petróleo venezuelano nas transações internacionais. Há relatos de que é cobrada uma comissão que pode superar 20% do valor das operações.

Não faz muito tempo, quando a invasão da Ucrânia ainda era uma possibilidade e o Ocidente pensava que a retórica conteria os russos, Putin mandou um recado para os Estados Unidos. Disse que se a Otan não parasse de avançar sua influência junto aos países que fazem fronteira com a Rússia, ele poderia enviar forças para a Venezuela e Cuba. A Casa Branca tratou o caso como bravata. Mas Putin parece não ser um bravateiro.

Além de ser sócio na Venezuela de Maduro, o presidente russo fincou “bases” na Nicarágua, onde mantém tropas que “auxiliam” os carniceiros de Daniel Ortega com o treinamento de “combate ao narcotráfico”. Por meio de sua estatal nuclear, a Rosatom, Putin busca expandir sua influência na Bolívia, Argentina, Paraguai e mais recentemente no Brasil.

No final do ano passado, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, foi à Rússia negociar o aumento do envio de fertilizantes para o Brasil. A viagem do presidente Bolsonaro a Moscou foi uma espécie de gesto de cortesia brasileira com o parceiro que estendeu a mão em um momento crítico. Mas Putin não nos ajuda por amor. A depender da evolução da crise, sequer é possível esperar o cumprimento das promessas.

Muita gente não entende ou não quer entender. Suspeito que Bolsonaro não condenou a Rússia porque não pode, ou talvez ache que não é conveniente. O Brasil depende de Putin.

Como se vê, a Rússia não é tão distante assim.

26 fevereiro 2022

VOTO BRASILEIRO NA ONU FOI CORRETÍSSIMO

O embaixador do Brasil nas Organizações Unidas (ONU), Ronaldo Costa Filho, votou a favor da resolução contra a Rússia.  O voto brasileiro foi corretíssimo. Alinhado com os nossos valores, inscritos no Artigo 4 de nossa Constituição: autodeterminação dos povos, não intervenção, defesa da paz, solução pacífica dos conflitos.



Dos 15 membros, 11 votaram a favor da medida, três se abstiveram e um votou contra. O voto contrário foi justamente da Rússia que, por ser integrante permanente do Conselho de Segurança, tem direito a veto. Dessa forma, a resolução foi vetada e não conseguiu ser aprovada na reunião.

Agora, a expectativa é para que o projeto seja analisado na Assembleia-Geral das Nações Unidas, que conta com 193 membros. Veja como votou cada país:

  • A favor: Albânia, Brasil, Estados Unidos, França, Gabão, Gana, Irlanda, México, Noruega, Quênia e Reino Unido;
  • Contra: Rússia;
  • Abstenções: China, Emirados Árabes Unidos e Índia.

25 fevereiro 2022

E O TRUMP ESTAVA CERTO

A eleição de Joe Biden desnuda a profunda crise de identidade da América. Sua resposta política está sendo inimaginável ao mundo em crise com o conflito Ucrânia x Rússia: a negação do "sonho americano".

A cada dia, no mundo inteiro, todos perplexos, a lembrança do Trump ocorre instantaneamente, inclusive pelos seus adversários. Com o Donald Trump seria bem diferente! Isso é reconhecido na própria Rússia, na Hungria, na Alemanha, na Polônia, em todos os Continentes. 

Recordando, durante o processo de sua eleição, Trump mostrou ao mundo a decadência da hegemonia americana que foi impulsionada por governos do Partido Democrata que abdicaram de ser aquele dos anos J. F. Kennedy, principalmente a partir da eleição de Barack Obama, num mundo cada vez mais multipolar. Nas eleições de 2020, o Partido Democrata retornou ao poder através de eleições bastantes duvidosas que ainda estão em avaliação judiciária em alguns estados.

Não foi sem razões, portanto, que Trump apontou diversos problemas, do ponto de vista da geopolítica mundial. Logo de início, já em sua campanha, em 2016, Trump sinalizou  para a Rússia, para a China e outros mais, uma mudança de estratégia não somente em relação à Europa, mas em relação a todo o Oriente.

vídeo abaixo nos conta um dos momentos do governo Trump, reiterando o que disse em campanha.

Reunião da Otan, 2018

Hoje, Biden já se encontra em seu segundo ano de governo. Quais têm sido as suas propostas imprescindíveis de publicação por razão de mérito

Bem ao contrário, tudo indica que as eleições de meio de mandato, as “midterm elections”, a serem realizadas mais pro final do ano (23 meses depois da posse do titular da Casa Branca) reprovarão o Biden. Têm caráter de plebiscito de seu governo.

Biden cometeu vários erros. Um deles foi a retirada caótica das tropas norte-americanas do Afeganistão, processo encerrado em 30 de agosto de 2021. Tampouco seu discurso tem contribuído para o impedimento e a solução da crise atual na Ucrânia.

Segundo uma pesquisa publicada pelo jornal The Hil, 62% dos eleitores dizem que Putin não teria invadido a Ucrânia se Trump fosse presidente.

COMO TERMINA A CRISE NA UCRÂNIA

Por Henry Kissinger
Washington Post, em 06/03/2014

A discussão PÚBLICA sobre a Ucrânia tem tudo a ver com confronto. Mas sabemos para onde vamos? Na minha vida, vi quatro guerras começarem com grande entusiasmo e apoio público, todas as quais não soubemos como terminar e de três das quais nos retiramos unilateralmente. O teste da política é como ela termina, não como começa.
Com demasiada frequência, a questão ucraniana é apresentada como um confronto: se a Ucrânia se junta ao Oriente ou ao Ocidente. Mas para que a Ucrânia sobreviva e prospere, não deve ser o posto avançado de nenhum dos lados contra o outro – deve funcionar como uma ponte entre eles.
A Rússia deve aceitar que tentar forçar a Ucrânia a um status de satélite e, assim, mover as fronteiras da Rússia novamente, condenaria Moscou a repetir sua história de ciclos auto-realizáveis de pressões recíprocas com a Europa e os Estados Unidos.
O Ocidente deve entender que, para a Rússia, a Ucrânia nunca pode ser apenas um país estrangeiro. A história russa começou no que foi chamado de Kievan-Rus. A religião russa se espalhou a partir daí. A Ucrânia faz parte da Rússia há séculos, e suas histórias estavam entrelaçadas antes disso.
Algumas das batalhas mais importantes pela liberdade russa, começando com a Batalha de Poltava em 1709, foram travadas em solo ucraniano. A Frota do Mar Negro – o meio da Rússia de projetar poder no Mediterrâneo – é baseada em arrendamento de longo prazo em Sebastopol, na Crimeia. Até mesmo dissidentes famosos como Aleksandr Solzhenitsyn e Joseph Brodsky insistiam que a Ucrânia era parte integrante da história russa e, de fato, da Rússia.
A União Europeia deve reconhecer que a sua lentidão burocrática e a subordinação do elemento estratégico à política interna na negociação da relação da Ucrânia com a Europa contribuíram para transformar uma negociação em crise. A política externa é a arte de estabelecer prioridades.
Os ucranianos são o elemento decisivo. Eles vivem em um país com uma história complexa e uma composição poliglota. A parte ocidental foi incorporada à União Soviética em 1939, quando Stalin e Hitler dividiram os despojos. A Crimeia, cuja população é russa de 60%, tornou-se parte da Ucrânia apenas em 1954, quando Nikita Khrushchev, ucraniano de nascimento, a concedeu como parte da celebração do 300º ano de um acordo russo com os cossacos. O Ocidente é em grande parte católico; o Oriente em grande parte ortodoxo russo. O Ocidente fala ucraniano; o Oriente fala principalmente russo. Qualquer tentativa de uma ala da Ucrânia de dominar a outra – como tem sido o padrão – levaria eventualmente à guerra civil ou à ruptura. Tratar a Ucrânia como parte de um confronto Leste-Oeste arruinaria por décadas qualquer perspectiva de trazer a Rússia e o Ocidente – especialmente a Rússia e a Europa – para um sistema internacional cooperativo.
A Ucrânia é independente há apenas 23 anos; anteriormente estava sob algum tipo de domínio estrangeiro desde o século 14. Não surpreendentemente, seus líderes não aprenderam a arte do compromisso, muito menos a perspectiva histórica. A política da Ucrânia pós-independência demonstra claramente que a raiz do problema está nos esforços dos políticos ucranianos para impor sua vontade a partes recalcitrantes do país, primeiro por uma facção, depois pela outra. Essa é a essência do conflito entre Viktor Yanukovych e sua principal rival política, Yulia Tymoshenko. Eles representam as duas alas da Ucrânia e não estão dispostos a dividir o poder. Uma política sábia dos EUA em relação à Ucrânia buscaria uma maneira de as duas partes do país cooperarem entre si. Devemos buscar a reconciliação, não a dominação de uma facção.
A Rússia e o Ocidente, e muito menos as várias facções na Ucrânia, não agiram de acordo com esse princípio. Cada um piorou a situação. A Rússia não conseguiria impor uma solução militar sem se isolar em um momento em que muitas de suas fronteiras já são precárias. Para o Ocidente, a demonização de Vladimir Putin não é uma política; é um álibi para a ausência de uma.
Putin deve perceber que, quaisquer que sejam suas queixas, uma política de imposições militares produziria outra Guerra Fria. De sua parte, os Estados Unidos precisam evitar tratar a Rússia como uma aberração a ser pacientemente ensinada sobre as regras de conduta estabelecidas por Washington. Putin é um estrategista sério – nas premissas da história russa. Compreender os valores e a psicologia dos EUA não são seus pontos fortes. A compreensão da história e da psicologia russas também não foi um ponto forte dos formuladores de políticas dos EUA.
Líderes de todos os lados devem voltar a examinar os resultados, não competir em postura. Aqui está minha noção de um resultado compatível com os valores e interesses de segurança de todos os lados:
• A Ucrânia deve ter o direito de escolher livremente suas associações econômicas e políticas, inclusive com a Europa.
• A Ucrânia não deve aderir à OTAN, posição que assumi há sete anos, quando surgiu pela última vez.
• A Ucrânia deve ser livre para criar qualquer governo compatível com a vontade expressa de seu povo. Os sábios líderes ucranianos optariam então por uma política de reconciliação entre as várias partes de seu país. Internacionalmente, devem seguir uma postura comparável à da Finlândia. Essa nação não deixa dúvidas sobre sua feroz independência e coopera com o Ocidente na maioria dos campos, mas evita cuidadosamente a hostilidade institucional em relação à Rússia.
•É incompatível com as regras da ordem mundial existente a Rússia anexar a Crimeia. Mas deve ser possível colocar o relacionamento da Crimeia com a Ucrânia em uma base menos tensa.
Para esse fim, a Rússia reconheceria a soberania da Ucrânia sobre a Crimeia. A Ucrânia deve reforçar a autonomia da Crimeia nas eleições realizadas na presença de observadores internacionais. O processo incluiria a remoção de quaisquer ambiguidades sobre o status da Frota do Mar Negro em Sebastopol.
Estes são princípios, não prescrições. As pessoas familiarizadas com a região saberão que nem todos serão palatáveis para todas as partes. O teste não é a satisfação absoluta, mas a insatisfação equilibrada. Se alguma solução baseada nesses elementos ou em elementos comparáveis não for alcançada, a tendência para o confronto se acelerará. O tempo para isso chegará em breve.

19 fevereiro 2022

APROXIMA-SE O MOMENTO DE LULA DESISTIR DE SUA CANDIDATURA AO PALÁCIO DO PLANALTO

Durante a semana que hoje se encerra, cresceu o número de analistas políticos que estão afirmando que a probabilidade de Lula desistir de sua candidatura a presidente da República vem aumentando. Há mais tempo, o comentarista da JovemPanNews, José Maria Trindade, já vem sinalizando e reafirmando isto.

Os motivos são diversos mas, essencialmente, se baseiam na infidelidade das pesquisas de opinião até então apresentadas, cujos números reais mostram que Lula não consegue decolar sua candidatura e de fatores externos como as denúncias do ex-general venezuelano Hugo Carvajal.

Hoje, 19/02/2022,  foi a vez, confira neste vídeo - https://youtu.be/t7dosynZjyY - do jornalista Gustavo Victorino ao entrevistar a advogada Flávia Ferronato, que também acredita nessa desistência e afirma que Jair Bolsonaro será reeleito.

Em abril de 2020, portanto há mais de dois anos das eleições de 2022, o ex-condenado descartou ser candidato à presidência da República novamente. Nesta entrevista, https://youtu.be/vMe-lfTgD_ILula disse que em 2022 já estará com 77 anos.

FATOS INELIMINÁVEIS OCORRIDOS NOS GOVERNOS DO PT

Está circulando na Internet uma lista com manchetes de fatos inelimináveis ocorridos durante o período dos governos do PT. O autor - anônimo - não registrou fatos anteriores, ocorridos antes da posse de Lula, como o do assassinato de Toninho do PT, quando exercia o cargo de prefeito de Campinas, morto a tiros, às 22h20 do dia 10 de setembro de 2001 e o de Celso Daniel, que foi prefeito de Santo André por duas vezes: de 1989 a 1993 e de 1997 até 2002, quando foi assassinado. Mas a Internet não os esqueceu, as manchetes, as notícias sobre os fatos estão todas lá, inclusive as nomeadas a seguir. Veja-as até o final.

  •  ONG Rede 13 é extinta após receber R$ 7,5 milhões
  •  Caso GTech (Carlinhos Cachoeira)
  •  Escândalo dos Bingos (Waldomiro Diniz)
  • 300 Medidas Provisórias de Lula
  • Morrem 3 da diretoria do Bancoop (OAS e o Triplex)
  • Assassinato do legista do caso Celso Daniel
  • Escândalo dos Correios
  • República de Ribeirão (Antonio Palocci)
  • Escândalo do Mensalão - R$ 200 milhões em desvios
  • Escândalo dos Dólares na Cueca
  • Cassação de Zé Dirceu
  • Escândalo da Gamecorp-Telemar R$ 111 MI para Lulinha
  • Caso Francenildo dos Santos Costa (Antonio Palocci)
  • Escândalo da Refinaria de Pasadena (prejuízo de R$ 3 bilhões)
  • Escândalo dos Sanguessugas
  • Escândalo dos Aloprados
  • Escândalo do Corinthians - MSI
  • Mesadas de Antônio Palocci
  • Operação Navalha
  • BNDES e o etanol em Moçambique
  • R$ 111,4 bilhões da CPMF desviados da saúde
  • Dossiê contra FHC e Ruth Cardoso (Dilma e Erenice Guerra)
  • Caso Cartôes Corporativos
  • Usina Hidrelétrica Jirau - Fraude no Leilão
  • Usina Hidrelétrica de Santo Antônio - Caixa dois
  • Caso Lina Vieira (Dilma e Gabrielli)
  • Refinaria Abreu e Lima - R$ 90 milhões em propinas
  • Propina na compra de submarinos e helicópteros franceses
  • Escândalo das montadoras - Medida Provisória 471
  • Caso Bancoop
  • Escândalo Novos Aloprados
  • R$ 1 MI de Alberto Youssef na campanha de Gleisi Hoffmann
  • BTG Pactual e as sondas do pré-sal
  • Erenice Guerra - Tráfico de influência
  • Governo Lula gasta R$ 88,2 milhões nos cartões corporativos
  • Caso Palocci Consultor
  • Escândalo nos Ministérios da Agricultura, Transportes e Cidades
  • Escândalo nos Ministérios do Turismo, Esporte e do Trabalho
  • Faxina Ética no Governo Dilma
  • Caso Cachoeira
  • Escândalo no Ministério da Pesca (Ideli Salvatti)
  • Rosemary Noronha e Lula e os 25 € milhões em Portugal
  • BNDES - Usina Metalúrgica na Venezuela
  • Operação Porto Seguro (Rosemary Noronha)
  • Prisão da cúpula do PT
  • Início das Pedaladas Fiscais
  • BNDES - Rodovia em Gana
  • Aeroporto em Guiné Equatorial
  • Arlindo Chinaglia - R$ 1 bilhão em fraudes de licitações
  • Dilma perdoa US$ 900 milhões em dívidas de ditaduras africanas
  • Assassinato de Paulo Malhães - Comissão da Verdade
  • BNDES - Porto Mariel em Cuba
  • Lava Jato - expectativa de recuperar R$ 40 bilhões
  • Superfaturamento de US$ 900 milhões caças Gripen
  • Prisão do ex-tesoureiro do PT
  • Ex-diretor da ANP cai do 11º andar
  • Caso LFT Marketing e Touchdown - R$ 12 MI para Luleco
  • R$ 131 bilhões de cortes na Saúde
  • Caso Exergia - R$ 20 MI para Taiguara dos Santos
  • Crime de responsabilidade fiscal de Dilma
  • Assassinato de Arthur Sendas (Compra de Pasadena)
  • Marqueteiro do PT é preso
  • Delcídio Amaral preso em flagrante
  • Governo Dilma gasta R$ 44,4 milhões nos cartões corporativos
  • Denúncias comprovadas já chegam a R$ 47 bilhões em desvios do PT
  • BNDES - US$ 788 milhões em propinas em 12 países
  • Assassinato de Roberto do PT (Queima de Arquivo)
  • Lula Preso - Primeiro de 8 Processos
  • Corrupção na usina de Belo Monte
  • Escândalo das agências de pesquisa na Campanha de Dilma
  • BNDES - Calote de Venezuela, Cuba e Moçambique (lavagem internacional)
  • Comperj - R$ 15 milhões de propina para o PT
  • Vice-presidente da Guiné Equatorial chega ao Brasil com US$ 16,4 milhões
  • Desvios de R$ 140 milhões nas obras da Torre Pituba
  • Caso Lulazord
  • Desvios de R$ 126 milhões nas obras a transposição do rio São Francisco
  • Fernando Pimentel e CEMIG
  • André Esteves, Lula e Graça Foster na PetroAfrica
  • Operação Vegatomia - R$ 500 milhoes em fraudes no FIES
  • Delação de Palocci - R$ 270,5  milhões para o PT
  • R$ 1,1 milhão de mesada para Frei Chico (irmão de Lula)

O Brasil não precisa conviver novamente com manchetes como essas, que são absolutamente detestáveis para a grande maioria da população brasileira, embora não as sejam para a sua Suprema Corte, que, recentemente, descondenou o Chefão do Partido.

18 fevereiro 2022

ALGORITMO DA OPOSIÇÃO TEM O STF COMO SEU PRINCIPAL PROCESSADOR


Concluídas as eleições de 2018, a oposição ficou surpresa com a vitória estonteante do então candidato Jair Bolsonaro, a qual não conseguiu impedí-la. O algoritmo utilizado demonstrou possuir  operações imprecisas (bugs), entre as quais o assassinato do candidato.

Cientes e decepcionados com os bugs encontrados, as energias passaram a ser empregadas na construção de um novo algoritmo, no qual um dos processos teve como resultado já alcançado a descondenação do ex-presidiário Lula. Para isto, as variáveis de decisão se encontravam no STF e o resultado obtido foi o esperado. 

Mas há outros processos desse novo algoritmo em operação diária, e um deles se encontra em loop desde então. Trata-se daquele que reune operações que visam, diariamente, atacar o Presidente da República, na busca de um valor para uma de suas variáveis que o impeça de disputar a sua reeleição e, tendo como saída (do loop), a colocação de um criminoso condenado, em três instâncias, no Palácio do Planalto. O escaninho supridor de dados para que isto ocorra recebe a contribuição diária do já bastante conhecido e denominado "consórcio da imprensa" tendo como seu processador central, novamente, o STF.

Sobre isso os fatos já são bastante conhecidos. Em meados do ano passado, 27/08/2021, a Revista Oeste, reuniu mais de 120 medidas tomadas pelo STF contra Jair Bolsonaro. Foram 124 manifestações hostis em 29 meses. Uma a cada sete dias. É um oportuno registro para a história de nosso País.

De lá para cá essa freqüência não diminuiu e ontem, 17/02/2022, no âmbito do TSE, atingiu um nível de gravidade jamais imaginada por qualquer cidadão brasileiro, após ver/ouvir o ataque proferido pelo ministro Barroso ao presidente Bolsonaro em seu último discurso no comando do TSE. Confira alguns trechos neste vídeo.

Clique aqui >  https://youtu.be/Icz8oKccsRY 

16 fevereiro 2022

BOLSONARO E PUTIN - MAIS DE TRÊS HORAS DE BOA CONVERSA PARA OS DOIS PAÍSES

Com um fuso horário de seis horas à frente do brasileiro, a visita do presidente Jair Bolsonaro à Russia encaminha-se para o seu final. Os dados conhecidos, até o momento, traduzem-a como uma viagem de sucesso e de ganhos para as duas nações e seus povos. Entre almoço a sós e reunião de trabalho, Putin recebeu Bolsonaro por mais de 3 horas. As gentilezas visíveis nas imagens entre os dois presidentes, Bolsonaro e Putin, explicitam isto ainda mais.




E, ao exaltar a disposição do governo brasileiro em colaborar com a Rússia em como defesa, petróleo, gás e agricultura, Bolsonaro ouviu Putin afirmar que o Brasil é o principal parceiro russo na América Latina. Do ponto de vista econômico, razão maior dessa viagem, os encontros com empresários - confira aqui - e com o próprio governo - veja aqui - demonstraram que o comércio e a amizade entre os dois países continuarão crescendo, conforme já vinha acontecendo nos últimos três anos, apesar da pandemia Covid19.

Segundo os dados divulgados pelo vice-ministro de Desenvolvimento Econômico da Rússia, Vladímir Ilitchov, "[ ... ], de janeiro a novembro de 2021, o comércio russo-brasileiro aumentou 81% em comparação com o mesmo período do ano anterior e somou 6,4 bilhões de dólares. Paralelamente, as exportações russas cresceram mais de 150%, para 4,4 bilhões de dólares, sobretudo devido ao aumento da oferta de produtos de petróleo, fertilizantes, carvão e metais. As importações do Brasil, por sua vez, cresceram 8%, para 2 bilhões de dólares, principalmente graças ao aumento das compras de carne e subprodutos, aves, soja e café”, disse Ilitchov, citado pela revista Financial One.

Ainda assim, segundo o ministro, o atual nível de comércio russo-brasileiro não corresponde ao potencial das economias dos dois países. Para Ilitchov, é preciso diversificar os suprimentos transfronteiriços e aumentar a participação de produtos de alto valor agregado.

Durante o Conselho de Empresários da Rússia e do Brasil, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Augusto Pestana, confirmou o rápido crescimento do volume de negócios entre os países e enfatizou a importância do desenvolvimento das relações, sobretudo no setor de exportação-importação.

Os economistas acreditam que o crescimento do comércio entre os dois países continuará em 2022. Segundo o jornal Rossiyskaya Gazeta, apenas em janeiro de 2022, a Rússia adquiriu mais carne de porco brasileira do que em todo o ano anterior. De acordo com os dados do centro federal Agroexport do Ministério da Agricultura da Rússia, em janeiro passado, empresas russas importaram 2.700 toneladas de carne suína brasileira, enquanto nos primeiros 11 meses de 2021 esse volume foi de apenas 1.900 toneladas.

Aqui no Brasil, a torcida manifestada pela imprensa dos chineses deu com os burros n'água, em publicações antecipadas e nos comentários sobre as centenas de memes produzidos durante esses dias de viagem. Bolsonaro riu bastante. Veja esta nota de O Globo, por exemplo e, logo em seguida o vídeo com o comentário da jornalista Vera Magalhães.





RESULTADO DAS ELEIÇÕES 2022 NO BRASIL JÁ É CONHECIDO

O resultado das eleições que ocorrerá apenas em outubro de 2022, portanto daqui a aproximadamente oito meses já foi divulgado neste 16 de fevereiro de 2022. É o que diz a matéria publicada pela Gazeta do Brasil reproduzida a seguir. 


 ‘Eu não acredito que as Forças Armadas se coloquem a serviço de um discurso inaceitável de um capitão’, diz Barroso sobre Bolsonaro. A entrevista completa de Barroso vai ao ar nesta quarta-feira (16) às 23h30, na GloboNews.

“O mau perdedor não reconhecer a vitória do vencedor pode ocorrer em qualquer parte do mundo, como aliás, ocorreu nos EUA, o presidente Trump jamais admitiu a derrota mesmo perdendo por muitos votos de delegados e teve 7 milhões de votos a menos que o presidente Biden. Ele não aceitou a derrota e ficou por isso mesmo, ele continuou não aceitando e o presidente vencedor tomou posse. O mesmo se passará aqui. Não há remédio na farmacologia jurídica contra maus perdedores”, afirmou o magistrado.


“Mas as instituições brasileiras são sólidas e eu acho que o 7 de setembro foi bem o sepultamento do golpe, compareceram menos de 10% do que se esperava, quer dizer a extrema direita radical no Brasil é bem menor do que se alardeava, as policiais militares não aderiram, nenhum oficial da ativa relevante deu qualquer apoio à aquele tipo de manifestação. O presidente compareceu, fez um discurso pavoroso, golpista, de ameaças a pessoas a ofensas. [ Disse] ‘não vou cumprir decisão judicial’e, dois dias depois, mudou completamente o discurso, procurou as pessoas que ele tinha ofendido para conversar… De modo que eu acho que ali se relevou que a sociedade brasileira não aceitaria nada diferente”, completou.


“Mesmo os aliados no Congresso reagiram. A imprensa profissional hoje desempenha um papel extraordinário, a OAB reagiu, o ministro Fux no Supremo com um discurso vigoroso, eu, aqui, no TSE… Ninguém aderiu ao discurso golpista. Simplesmente não há clima na sociedade brasileira”, continuou o ministro do STF.

“Eu gostaria de dizer que, nestes 33 anos de Constituição de 1988, as Forças Armadas tiveram um comportamento exemplar de não interferência na política. A democracia tem muitas dificuldades e, por vezes, não é um regime fácil, mas nos cabe defendê-la. Não há como você dar golpe sem apoio de Forças Armadas, e eu duvido que estas pessoas que pagaram um preço caro do período da ditadura militar queiram voltar a um processo como este”.


“O prestígio que as Forças Armadas desfrutam no Brasil é o prestígio das instituições que se comportam dentro da Constituição e, nas vezes em que o presidente da República tentou jogá-las no varejo da política, elas reagiram. O Ministro da Defesa saiu, os três comandantes das Forças Militares saíram. As pessoas têm dignidade e, portanto, eu não acredito no golpismo, nem que uma instituição importante como as Forças Armadas se coloquem a serviço de um discurso inaceitável de um capitão”, finalizou Barroso.


PS.: Notícia divulgada agora há pouco obrigará a Globonews editar a entrevista citada. "General Azevedo e Silva desiste de assumir cargo de diretor-geral do TSE

Saída de militar expõe desgaste entre corte eleitoral e Forças Armadas enquanto pleito se aproxima."

12 fevereiro 2022

BRASIL REGISTRA SALDO POSITIVO DE 2,6 MILHÕES DE NOVAS EMPRESAS EM 2021

 

Tempo médio de abertura de novos negócios no país caiu para 2 dias 

O Ministério da Economia informou nesta quarta-feira (9) que foram abertas no país 4,026 milhões de empresas em 2021, um recorde histórico em um ano. No mesmo período, no entanto, foram fechadas 1,410 milhão de empresas. O saldo de novos negócios ficou positivo em 2,615 milhões.

Apesar do "fica em casa, a economia a gente ver depois", estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pela maioria dos governadores e prefeitos do País

O quantitativo de empresas abertas representa um aumento de 19,7% em relação a 2020. Atualmente, há 18,915 milhões de empresas ativas no Brasil. Os dados constam no Mapa de Empresas, uma plataforma digital do Ministério da Economia que fornece dados sobre o registro empresarial no país. A cada quatro meses, o serviço tem as informações atualizadas.

O estado do Amapá foi o que apresentou o maior crescimento percentual de empresas abertas em 2021, com aumento de 40,9% em relação ao ano de 2020, seguido por Alagoas (39,2%), Piauí (33%), Paraíba (31,1%) e Bahia (30,6%). Já o Mato Grosso do Sul registrou o menor crescimento de abertura de empresas, 13,6%. Rio de Janeiro (13,7%), Espírito Santo (15,3%), Paraná (15,5%) e Distrito Federal (15,6%) foram as outras unidades da federação que registraram menor expansão de novos negócios ao longo do ano passado.

Do total de empresas ativas no Brasil, quase metade (48,5%) é do setor de serviços, seguida pelas empresas de comércio (33%), indústria de transformação (9,3%), construção civil (7,9%), agropecuária (0,7%), extrativa mineral (0,1%) e outras (0,5%).

Em relação ao tipo de negócio, a grande maioria, cerca de 13,2 milhões - do total de 18,9 milhões - são empresas individuais, incluindo o microempreendedor individual (MEI). Em seguida, vêm as empresas Sociedade Empresária Limitada, com 4,4 milhões de registros. Os negócios no formato Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) somam 984.573, as Sociedades Anônimas são 175.355 e as cooperativas totalizam 34.520 no país. Os demais tipos de empresas somam 64.419.

Tempo de abertura

Segundo o Mapa, o tempo médio de abertura de empresas diminuiu quase um terço em relação ao registrado em janeiro de 2019, caindo de cinco dias e 9 horas para dois dias. Além disso, 57% dos novos negócios já são abertos em menos de um dia. Uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro.

O estado de Sergipe e o Distrito Federal se destacam como os mais rápidos, com tempo médio de um dia para se abrir uma empresa. Entre as capitais, Maceió é a mais ágil, com 14 horas, em média. Ao todo, 18 unidades da federação têm tempo médio de abertura de um novo negócio inferior a dois dias.

Segundo o Ministério da Economia, entre as medidas que estão contribuindo para essa agilidade, estão o Balcão Único, solução tecnológica que integra os dados entre órgãos de cada esfera do governo para acelerar o processo de abertura, encerramento e alterações de dados de empresas. A iniciativa já está presente nas juntas comerciais de 17 estados, com expectativa de implantação em todas as unidades federativas até o final do ano.

Outra ação para agilizar a abertura de novos negócios é a utilização da assinatura eletrônica GOV.BR, que já está sendo utilizada em 24 juntas comerciais, informou a pasta. A assinatura GOV.BR simplifica o processo de abertura de empresas, é gratuita e evita que o empreendedor precise comprar um certificado digital ou emitir procuração para um advogado ou contador realizar o processo.


Fonte: Agência Brasil - Brasília

11 fevereiro 2022

DOSSIÊ CARVAJAL - O MAIOR PESADELO DE LULA

Indiciado por tráfico de drogas em 2011 por um procurador de Nova Iorque,  Hugo Armando Carvajal, o "El Pollo", é acusado de envolvimento na exportação de cocaína para os Estados Unidos, incluindo um carregamento de 5,6 toneladas transportado da Venezuela para o México em 2006. 

Poderá ser condenado a uma pena de dez anos de prisão ou até a prisão perpétua nos Estados Unidos. O antigo general foi afastado do exército venezuelano por decisão do chefe de Estado, Nicolás Maduro, por ter reconhecido, no início de 2019, o opositor e Presidente autoproclamado Juan Guaidó. Carvajal fugiu então da Venezuela por mar até à República Dominicana e daí para Espanha. 

Em 03/12/2021, a justiça espanhola deu 'luz verde' à sua extradição para os Estados Unidos. O Dossiê Carvajal é o maior pesadelo de Lula e dos partidos de esquerda do Brasil. Ouça aqui as razões apontadas para isto. Clique neste link  https://youtu.be/w09kax1m9Rg


https://youtu.be/w09kax1m9Rg


CRESCE TENSÃO ENTRE RÚSSIA E UCRÂNIA

Nesta quinta feira (10/02) a "temperatura aumentou" no âmbito das negociações que estão ocorrendo sobre um possível conflito entre a Rússia e a Ucrânia, com repercussões diretas em outros países. O deslocamento de tropas de ambos os lados cresceu bastante e já se tornou notícia de primeira página nos meios de comunicação, inclusive aqui no Brasil. Veja na imagem algumas delas.


Da TV selecionei esta matéria do SBT (
Tensão entre Rússia e Ucrânia aumenta na Europa | SBT Brasil (10/02/22)), disponível no Youtube https://youtu.be/CNJho26Jx6M

Em texto, segue abaixo uma análise minuciosa desse grave problema que ronda toda a humanidade, produzida pelo Paulo Emendabili.

Boa leitura e nossa torcida pela paz.

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SURDOS E MUDOS

Foi assim que definiram hoje as tratativas diplomáticas entre representantes de governos ocidentais europeus e governo russo, na tentativa de evitar uma guerra, senão mundial, ao menos, continental.
Explico: Muito embora Putin tenha publicamente afirmado que em caso de guerra, a OTAN não terá tempo de piscar, trata-se exatamente do contrário, e esta é a razão principal da Rússia não arredar pé da fronteira ucraniana e de levar contingentes bélicos à Belorus e Mar do Norte, visto que a Rússia, a partir de sua derrocada nos anos 1990, viu progressivamente os países da Europa do Leste, antes sob o seu absoluto domínio, caírem nos braços e no colo do Ocidente, bem como, militarmente, ingressarem no seleto círculo da OTAN.
Isto fez com que a Rússia, embora protestasse veementemente com a Europa e os EUA a respeito desta progressiva ameaça desde então, sobretudo, depois da ascensão de Putin ao poder máximo russo, fato é que hoje a Rússia literalmente se vê cercada de bases militares da OTAN comandada, de fato, pelos EUA, que tem na aliança o seu braço longo na Europa, e que, progressivamente, nestas duas últimas décadas, foi instalando suas bases atômicas na cara e na esquina dos russos.
Putin sabe que por razões geopolíticas, energéticas e econômicas, o Ocidente, especialmente os EUA, querem o controle total da Eurásia e sem a Ucrânia totalmente incluída no cardápio, não tem jantar servido...
O atual czar russo sabe também que não pode mais arregar após colocar 150 mil homens nas fronteiras e enclaves, armados até os dentes com aviões, mísseis, tanques, artilharia pesada e leve, fruto de uma comprovada logística russa de deslocamento e abastecimento rápido que surpreendeu sim os comandos militares do Ocidente, mas não a ponto de serem dissuadidos de resistirem diante de um eventual avanço russo por sobre a Ucrânia, com todas as forças e armas da OTAN, reforçadas pelas forças deslocadas dos EUA, inclusive em água mediterrâneas.
Putin sabe bem, e disse isso claramente, no sentido que a disparidade de forças entre a OTAN e a Rússia é desproporcional em favor da OTAN, não lhe sendo nenhum segredo que mísseis do Ocidente, nucleares, lançados a partir de Kiev, atingiriam Moscou devastando-a matando, quando da fissão nuclear, toda a população moscovita e dos arredores, tudo em cerca de 8 minutos a partir do lançamento.
Já o contrário não é verdadeiro. As forças bélicas russas, para atingir nuclearmente, no revide, as principais cidades dos EUA, necessitariam posicionar os seus submarinos nucleares nas costas norte-americanas, o que provavelmente a Marinha do Tio Sam não deixaria acontecer assim tão facilmente...
Assim, a guerra seria total na Europa, soçobrando, primeiro todos, os países do leste europeu, estimando-se 35 milhões de mortos nos primeiros momentos do conflito, estendendo-se a guerra nuclear, química e biológica para toda a Europa em um segundo momento, haja ou não a participação chinesa ao lado da Rússia, pois que, como povo oriental de cultura milenar, pode sim pacientemente aguardar o circo pegar fogo para entrar na tenda só depois do rescaldo, a se apropriar do que sobrar...
Neste sentido, correta a frase de Putin que, em caso de uma guerra como esta, não haverá mesmo vencedores, somente um hemisfério, o norte, pelo menos, tornado estéril, radioativo, pestilento, fétido por dezenas de milhões de cadáveres em decomposição, além de inabitável.
O que ninguém percebeu, ou não quis notar, é que a partir de agora as relações internacionais entre potências mudaram radicalmente, pois que conflitos não mais serão resolvidos por meio da diplomacia, ou das resoluções da ONU, e sim pela força da ameaça da utilização das mais mortíferas armas e exércitos, ou seja, retrocedemos ao clássico: “escreveu, não leu, o pau comeu...”!
Paulo Emendabili Souza Barros De Carvalhosa
Dia de Júpiter, 10 de fevereiro de 2022.
90º da Revolução Constitucionalista.
105º da Revelação em Fátima.