Conforme noticiado no Jornal Nacional desta 5a. feira, 21 de agosto de 2014, em entrevista, Dilma Rousseff respondeu sobre o atraso. “É muito fácil alguém me dizer que nós estamos atrasados. Vou repetir: só não atrasa obra de engenharia quem não faz. Ou quem não tem a menor noção do que é fazer uma obra de engenharia da complexidade dessa ligação ou da complexidade, por exemplo, de uma hidrelétrica”, declarou a candidata.
No Jornal da Globo, surgiu mais um trecho-pérola da entrevista: "essa obra foi feita sem nenhum projeto prévio de engenharia. Nós, quando recebemos o governo, não tínhamos o projeto". Esqueceu, mais uma vez, que foi ministra do governo Lula desde 2003.
Entretanto, sem querermos questionar o nível de informação da candidata sobre a execução da obra, sabemos que a única coisa certa e de conhecimento dos contribuintes é a multiplicação de seus custos. O orçamento projetado em 2007 era de R$ 4,5 bilhões e recentemente foi estimado para R$ 8,2 bilhões, sem que qualquer membro do governo possa garantir que esse será o montante final. Igualmente foram dobrados os gastos com manutenção e operação dos eixos da transposição. Estimados inicialmente em R$ 100 milhões anuais, saltaram para R$ 200 milhões.
Em países em que os gastos públicos são levados a sério, a viabilidade de uma obra é definida, entre outras coisas, por seus custos. Nesse governo, ao que parece, são os altos custos que viabilizam as obras. É MUITO AMADORISMO, para se dizer o mínimo.
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