02 janeiro 2016

PÁTRIA EDUCADORA. #SQN

Ao lerem as matérias publicadas, ontem (01/01/2016) no Estadão e hoje (02/01/2016) na Folha, os brasileiros não mais se surpreenderam com o descumprimento das promessas feitas pelos governos do PT. Tal fato tornou-se rotina no passado e, neste ano, tudo indica que não será diferente.

Há um ano, em 07/01/2015, após a presidente anunciar "Pátria Educadora" como o lema de seu novo governo, e querer demonstrar, de saída, que a educação seria o assunto da mais alta prioridade, escrevemos aqui, que aguardávamos medidas que invertessem rapidamente o descaso da gestão anterior com a educação e que pusessem fim aos investimentos que terminavam transformados em mais dutos de desperdícios.

Entretanto, para começar, o número de ministros designados para a pasta da educação, em 2015, bateu recorde. Foram três em apenas doze meses.

Seguindo, o que vemos na matéria do Estadão, nos diz exatamente o inverso do que fora prometido pela presidente em seu discurso de posse. O título da reportagem já resume bem o descumprimento da promessa ; "No ano do lema "Pátria Educadora", MEC perde R$ 10,5 bi, ou 10% do orçamento".

Cumprimento de metas, do PNE, do Fies, do Pronatec, do Ciência sem Fronteiras, ficaram para trás.

Já a matéria da Folha nos informa que a velocidade da internet em escolas públicas é de apenas 3% da adequada. Fala-se, portanto, de 2,7 Mbps, que não é suficiente nem para uso de rotinas administrativas, contra 78Mbps, considerada ideal para uso de aplicações pedagógicas.

Além disso, a reportagem da Folha nos dá o gancho para reforçarmos o primeiro parágrafo deste post, pois nos permite relembrar o relançamento de promessa da candidata Dilma Roussef: "melhorar e ampliar o acesso da população ao serviço de banda larga para uso da internet".

Além de, até agora, não ter explicado como irá cumprí-la, seria muito importante, também, a sociedade saber o porque do  ainda a presidente não a ter cumprido.

Adicone-se a isso, o fato de que essa promessa é muito antiga, ela surgiu no primeiro governo do Presidente Lula.



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