Estamos a poucos dias de uma oportunidade para se virar a página do Brasil. Isto ocorrerá através da posse de um novo governo.
A sociedade brasileira sabe que a crise atual não é superável com o governo que atualmente ocupa o Palácio do Planalto.
Não está em curso um golpe. Não se terá noticias de decretação de estado de sítio nem de convocação das Forças Armadas para garantir a ordem social. Muito menos de golpistas presos.
A nova equipe, segundo o que já se divulga, toda ela conhece as causas que empurraram o País para o abismo. Não é demais repetí-las: a falta de governabilidade, considerada como o principal problema do Brasil, seguida da crise política e da corrupção.
A conquista dessa governabilidade passa necessariamente por dois aspectos: o primeiro, com a criação de um ambiente de credibilidade, com regras definidas e transparentes, que possa atrair investimentos privados que movimentem a economia, incluindo a rápida geração de empregos.
O segundo, com a correção imediata dos padrões atuais da administração do setor público, que hoje se encontra aparelhado, loteado e saqueado numa verdadeira orgia de corrupção.
Ao mesmo tempo, faz-se necessária a eliminação da gastança irresponsável, da distribuição de benefícios mal concebidos e dos incentivos ao consumo sem estímulo à produção.
Por último, deve se iniciar, com a brevidade possível, as reformas estruturantes. Aquelas cujos efeitos se darão no médio e longo prazo. Nelas se incluem: a política, a tributária, a trabalhista, e a da previdência social.
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