Dado como certa a
posse de um novo governo, a partir de meados de maio, uma das medidas que serão
anunciadas, para a retomada do crescimento, tem como objetivo destravar as
concessões e as parcerias público-privadas (PPPs) de rodovias, ferrovias,
portos, aeroportos e setor de óleo e gás.
O País espera que desta vez não se repita o mesmo cenário visto até então, no qual o dinheiro foi consumido sem limites e os prazos de entregas das obras se tornaram infinitos, ou quando estas foram entregues, as foram com baixíssima qualidade.
Exemplos desse cenários existem aos montes. Há inclusive casos em que se gastou uma fortuna e nem o projeto da obra foi concluído, como é o caso do trem-bala que estaria pronto para ligar São Paulo e Rio já na Copa de 2014. Aliás, sobre trilhos, o que ocorreu no Brasil está resumido aqui .
No caso de aeroportos, o de Maceió, por exemplo, os fingers já não funcionam há mais de dois anos por falta de manutenção. Nos demais setores, alvos das PPPs, exemplos semelhantes se multiplicam.
Em países em que os gastos públicos são levados a sério, a viabilidade de uma obra é definida, entre outros parâmetros, por seus custos. No Brasil, ao que parece, (vide carta de desculpas à Nação publicada pela Andrade Gutierrez), são os altos custos que viabilizam as obras. A transposição do Rio São Francisco está neste cardápio.
Na última semana o PMDB divulgou o documento "A travessia social", no qual lista os princípios abaixo listados. Torcemos para que o assunto tratado acima mude de contexto e esteja inserido nos princípios abaixo.
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