05 novembro 2018

PETROBRAS SAI DO SUFOCO


Em outubro, as vendas de petróleo bruto e de derivados para o exterior atingiram US$ 2,9 bilhões (+24% em relação a setembro e +138% comparativamente a outubro de 2017) e ajudaram a alavancar as exportações de bens primários brasileiros. A contribuição desses itens ajudou os resultados da balança comercial, que apresentou um superávit (exportações menos importações) de US$ 6,1 bilhões no mês e de US$ 47,7 bilhões neste ano.

Contratos futuros foram impulsionados pelo acordo comercial entre os EUA, Canadá e México, conhecido como USMCA e perspectiva de redução de oferta do Irã.

Em 2016, enquanto os maiores produtores do óleo já projetavam ganhos com o barril de Brent  indo de US$ 41 para US$ 52, no Brasil, o preço das ações da Petrobras afundava, devido as más notícias do governo Dilma Rousseff, atingindo o valor de R$4,20.

Considerando os dados de seu último balanço à época, o endividamento da empresa atingia um valor próximo dos R$ 500 bi no final do 3o. trimestre, ou seja, um adicional de R$100 bi em relação ao trimestre anterior. Para completar, em 5 anos, a empresa tinha perdido 69% de seu valor.

No momento atual, após uma gestão sem interferência política,  nos últimos 2 anos, a Petrobras voltou a ser a maior empresa brasileira em valor, depois que o preço de sua ação saltou para R$ 27,32 (05/11/2018).

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