01 maio 2019

SEMPRE FOMOS SALVOS NA UNDÉCIMA HORA

Deploráveis certas imagens, uma delas aqui, que mostram nazistas queimando livros no início dos anos 30 (1933 ...) e que estão sendo divulgadas pela esquerda brasileira, desejando vinculá-las, de certa forma, à nova administração do Ministério da Educação.

Infelizmente, isto não é passado. Em pleno século XXI tais procedimentos ainda existem nos países COMUNISTAS. Por exemplo, em CUBA. Além dos livros que foram/continuam sendo destruídos, os respectivos autores também ficaram proibidos de pisarem em solo cubano.



Até hoje, por exemplo (mas a lista é extensa), Roberto Ampuero, autor do livro "Nossos anos verde-oliva", romance autobiográfico sobre os anos em que viveu exilado em Cuba (jul/1974-ago/1979), após fugir do Chile, perseguido pela DINA e pelos carabineros de Augusto Pinochet. 

Trata-se de um livro sobre o qual Mario Vargas Llosa assim se pronunciou (2010): "Fazia tempo que um livro não me absorvia e emocionava tanto como esta descrição tão honesta, tão veraz e tão lúcida de uma ilusão que compartilhamos tantos latino-americanos com a Revolução Cubana, e também o desencanto que se seguiu ao entusiasmo inicial ao ver que, ao contrário do que acreditávamos, a Revolução de Fidel e dos barbudos não era diferente das que converteram a Rússia e a China Popular nas satrapias que conhecemos (...) transformando Cuba em uma sociedade autoritária corrompida onde a mentira chegou a tornar invisível a vida para todo aquele que se negasse a aceitar a servidão e o engano".



Nós, brasileiros, tivemos mais sorte. Em todos os momentos em que estivemos correndo perigo, sempre nos salvamos na undécima hora. Em março de 1964 e em outubro de 2018 não foi diferente.


Jair Bolsonaro, 31/03/2014. Brasília/DF

6 comentários:

  1. Nós realmente somos abençoados. Deus é brasileiro e Cristo nasceu na Bahia. Pode crer. Somos salvos na hora final, salvos pelo gongo, e mesmo nas últimas vamos sendo jogados para tentarmos fazer dessa piada tragicômica um país sério .

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  2. Sobre seu primeiro período vivendo na RDA, Roberto Ampuero, escreveu: "Já estava havia seis meses na Alemanha Oriental (dez/1973 - Jul/1974) e intuía que aquele sistema não era o mais adequado para o meu pais. A partir do contato com os jovens alemães, chegava a conclusão de que aquele socialismo real cheirava muito mal. A tecnologia era superada pela do Ocidente, paradoxo inexplicável do ponto de vista da teoria marxista do desenvolvimento das forças produtivas; o padrão de vida era inferior ao de qualquer nação européia ocidental, e as pessoas viviam angustiadas pela falta de democracia e pela proibição de sair do país antes de se aposentarem. Alguma coisa na atmosfera sombria e evanescente de Leipzig da época já deixava entrever a incipiente frustração de seus cidadãos".

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  3. Meio século de estagnação e os novos calotes na dívida externa — inclusive no Brasil, que financiou obras de infraestrutura — atestam que nem todas as agonias de Cuba têm origem na Casa Branca. O problema está mesmo no comitê central, em Havana. A ilha está congelada na pobreza. A extinta União Soviética financiava 80% das necessidades em energia, alimentos e tecnologia. A ditadura da Venezuela supria com petróleo, até o ano passado, e era responsável por mais da metade da receita do país. Estima-se que ainda responda por 20% do PIB cubano. Cuba trocou Moscou por Caracas. Desta vez, há uma diferença geopolítica fundamental. No regime chavista, a dinastia Castro chegou a ter mais de 20 mil militares infiltrados em áreas-chave do poder na Venezuela, como petróleo, defesa, inteligência e finanças. É caso singular de país dependente que passou a controlar decisões do antigo protetor. O humor venezuelano até criou um neologismo para tal situação: “Cubazuela”. O pesadelo da escassez de energia e alimentos voltou ao imaginário de 11,5 milhões de cubanos. O avanço da crise é real, admitiu o governo. “Mas não vamos voltar à fase aguda do Período Especial”, anos 90, atenuou o ex-presidente Raúl Castro em discurso. O Globo, 06/05/2019, https://glo.bo/2Jm3A5R.

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  4. Segundo Humberto Fontova, Che Guevara, em sua temporada em Cuba, promoveu uma enorme queima de livros e assinou sentenças de morte para escritores que não concordavam com ele. Dizia ele: "Eu não tenho casa, nem mulher, nem pais, nem irmãos, nem amigos. Meus amigos o são enquanto concordem politicamente comigo". Segundo o estudioso Armando Lago, até 2007, 77 mil mortes ocorreram no mar entre aqueles que tentaram escapar do regime castrista pelo mar.

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    1. Pessoas só fogem dos regimes ditos comunistas. Onde tem regime comunista os cidadãos querem distância.

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