28 março 2020

VÍRUS CHINÊS NO BRASIL E NO MUNDO. "VEINHOS", TODO CUIDADO É POUCO!

Para números atualizados no Brasil clique aqui. No mundo, confira os últimos dados e a posição instantânea que o País ocupa em relação à outras nações aqui.

Pelas previsões do Imperial College (1), estamos só no começo da epidemia. Mesmo que ela não se confirme, nossos números de infectados, mortos e recuperados irão aumentar bastante, não há muita dúvida sobre isto. O nosso problema é equilibrar a oferta (atendimentos, tratamento, ...) com a demanda (pacientes infectados). Parece que não estamos mal em sua gestão.

Porém, temos uma outra questão, que é de uma dimensão gigantesca, atingindo milhões de pessoas. Ela está na manutenção e na recomposição da vida de cada brasileiro, sendo os pobres os mais prejudicados e de recuperação social e econômica bem mais difícil. Neste ponto, o número de variáveis da equação não é pequeno e a sua solução não depende só do que ocorre aqui no Brasil mas, principalmente, do que acontece no mundo lá fora.

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Em 28/03/2020, os números no Brasil somavam 3.904 infectados, 0,002% de sua população, 114 mortes (2,92% dos infectados). Detalhes em imagens e gráficos podem ser vistos aqui.

Também está em circulação viralizada estudo do Imperial College(IC), cujas tabelas originais com os números de vários países podem ser acessados aqui. Para o Brasil, alguns  deles são mostrados na tabela abaixo para todos os cinco cenários estudados.


Comparando-se os números acima com os apresentados por outros países, até esta data (28/03/2020), eles nos mostram que o Brasil tem muita estrada a ser percorrida, quiçá apenas pelos  próximos meses, digamos até o final do ano. E não será uma free way de boa qualidade como as alemãs.

Por exemplo, quando olhamos para a taxa de mortalidade que em apenas uma semana saltou de 1,79% para 2,92%, é importante considerar que o País se encontra no início da epidemia. Os gráficos a seguir mostram a velocidade de disseminação da epidemia a partir do 100o. caso confirmado.


 

Entretanto, não se confirmou a previsão inicial de que em 30/03/2020, o Brasil atingiria a marca de 12.012 infectados. Certamente esse número será brevemente ultrapassado como tem ocorrido em outros países. Porém, como especialistas têm afirmado, um fator importante no combate à epidemia é a contenção de sua velocidade de propagação para que se possa melhorar o equilíbrio entre os pacientes e a capacidade de atendimento das unidades de saúde em todo o País.

Agora passemos a dar uma olhada nos números previstos no estudo do IC. Claro que, como seres humanos, lamentamos os números lá espelhados em qualquer um dos cenários e ficamos torcendo para que a realidade seja, pelo menos, a expressada no cenário 5. Acontecendo o cenário 1, o pior deles, o Brasil mais do que dobraria o seu número de óbitos num curto espaço de tempo.

Segundo o IBGE, dados publicados no final de 2019, o número de mortes no Brasil aumentou 21,2% em dez anos, passando de 1.055.672, em 2008, para 1.279.948, em 2018. Os dados ainda mostraram que em 2018, 59,8% das mortes foram de pessoas com 65 anos ou mais. Já a proporção de menores de 5 anos foi de 2,8% do total no mesmo ano, uma queda de 30% nos últimos 40 anos.

Portanto, "veinhos", todo cuidado é pouco ! 



(1) ATENÇÃO: Alguns trabalhos científicos da Universidade de Oxford, da Universidade de Nova York, e de pesquisadores chineses publicados no Lancet, contestam as bases do modelo catastrofista do Imperial College, mostrando erros de entendimento da imunidade e da taxa de mortalidade.

(2) Em 23/03/2020, foi divulgado que pesquisa do Centro para Modelagem Matemática de Doenças Infecciosas da London School of Tropical Medicine, no Reino Unido, aponta que apenas 11% do total de casos são diagnosticados e passam a fazer parte das estatísticas oficiais. O estudo tentou entender como se dá a subnotificação de casos da Covid-19 em vários países, entre os quais estava o Brasil, como noticiou o Estadão. Assim, praticamente 9 em cada 10 casos são desconhecidos, fazendo com que o Brasil pudesse ter até 17 mil infecções e 300 mortes em um cenário em que os dados oficiais são de 1.891 confirmações e 34 mortes. Como dizemos popularmente, se os tais 11% for verdade, o buraco é mais embaixo.

(3) O jornal The Guardian revelou que a empresa que forneceu os dados para o estudo sobre a hidroxicloroquina publicado pela revista The Lancet é coisa de picareta. OMS, Lancet...


Um comentário:

  1. ATENÇÃO: Alguns trabalhos científicos da Universidade de Oxford, da Universidade de Nova York, e de pesquisadores chineses publicados no Lancet, contestam as bases do modelo catastrofista do Imperial College, mostrando erros de entendimento da imunidade e da taxa de mortalidade https://twitter.com/OsmarTerra/status/1246616210810298375?s=20

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