08 janeiro 2022

ARIANISMO PANDÊMICO

Hoje, agora há pouco, leio nas redes sociais da Dra. Roberta Lacerda, médica infectologista, o que segue:

"Desde março/20 percebi um movimento muito estranho no modo como essa Pandemia estava sendo “transmitida” em tempo real. Resolvi fechar meus olhos e ouvidos apenas para aquilo que eu via a beira do leito e discutia com vários colegas - das mais diferentes visões - para tirar minhas próprias conclusões. Ao receber as informações internacionais e ver como o conteúdo e a censura e cancelamento eram os mesmos, só mudava o CEP entendi que vivíamos, além da Pademia, um experimento de controle social q gerou essa Ditadura Sanitária ou “Arianismo Pandêmico” dos mandatos vacinais - mais por força de lei que por razões científicas."

Logo me lembrei do artigo escrito por Fábio Galão: ¨A China está escondendo os verdadeiros números de mortes de Covid-19¨.

Nele, Galão revela que na China, o país mais populoso do mundo e onde surgiu a Covid-19, apenas 4.636 pessoas morreram da doença; para efeito de comparação, o Paraná acumula 40.667 mortes desde o início da pandemia.

Destas 4.636 mortes, 4.632 ocorreram até abril de 2020. Desde então, apenas mais quatro óbitos foram registrados, metade deles em 2021 inteiro. 

Em artigo publicado no fim de semana passado no site da revista Forbes, o pesquisador George Calhoun, do Instituto de Tecnologia Stevens, dos Estados Unidos, apontou que o índice de mortes por Covid-19 na China a cada 100 mil habitantes é “uma impossibilidade estatística, médica, biológica, política e econômica”.

Situações de subnotificação são comuns em momentos de epidemias e pandemias, e mesmo nos Estados Unidos, a revista The Economist estimou que 30% das mortes por Covid-19 não entram nas estatísticas. E que na China o verdadeiro número de mortes pelo coronavírus no país estaria em torno de 1,7 milhão, mais que o dobro dos EUA. Política de Estado?

A China alega que seus inacreditáveis índices durante a pandemia são resultado da sua política agressiva de Covid zero, que impõe severos lockdowns quando são verificados surtos da doença. O mais recente foi aplicado na cidade de Xian e é o maior desde o ocorrido em Wuhan no início de 2020: desde dezembro, mais de 13 milhões de pessoas estão confinadas em suas casas e há relatos de falta de comida e outros itens de primeira necessidade.

Centro de testagem em Xian, cidade onde mais de 13 milhões
 de pessoas estão confinadas em suas casas devido a um surto de Covid-19
Foto: EFE/EPA/STRINGER

A ditadura chinesa aponta que essa política fez com que 97% das mortes por Covid-19 na China ficassem restritas a Hubei, província da qual Wuhan é capital.

Porém, um artigo de 2020, da revista Nature, já colocava em xeque o argumento da eficácia do isolamento de Wuhan, ao sugerir que, quando teve início o bloqueio da cidade, em 23 de janeiro daquele ano, a doença já se disseminava pelo país, devido à movimentação tradicional que ocorre na época do Ano Novo Chinês.

“Parece claro que, por volta de abril de 2020, Pequim decidiu parar de relatar a maioria das estatísticas relacionadas à Covid. A destruição, alteração ou supressão desses dados vitais é um problema não apenas para a China e seus cidadãos, mas para todo o mundo. Isso distorce nossa compreensão da Covid e da melhor maneira de responder a ela. Alimenta ansiedades geopolíticas. Acarreta graves consequências econômicas que só agora começam a aparecer”, lamentou o pesquisador George Calhoun.

Turismo viral

Ano Novo Chinês, conhecido como período Chunyun, dura cerca de 40 dias – apenas em 2019, foram quase 3 bilhões de viagens individuais, das quais 144 milhões para o exterior, ou 12 milhões/mês. Em 2020, esse período durou de 10 de janeiro a 18 de fevereiro, coincidindo com a fase inicial da pandemia. Isso é mais do que suficiente para contaminar todo o planeta. 

Pois bem, nos dois meses que se seguiram ao primeiro anuncio da doença, a ditadura chinesa se manteve em silêncio sem impor os seus severos lockdowns e permitiu que, pelo menos, 24 milhões de chineses circulassem pelo globo terrestre levando o vírus a cada grotão do planeta. 

Política de Estado? Terá propositadamente sido um experimento de controle social tendo como um de seus subprodutos a geração dessa Ditadura Sanitária ou “Arianismo Pandêmico” dos mandatos vacinais - mais por força de lei que por razões científicas, como afirmou a Dra. Roberta Lacerda? 



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