Já li em textos de alguns autores, que com o fim da União Soviética, acabaram-se as ideologias políticas e que elas se desmembraram em ideologias identitárias sobre gênero, sexualidade, feminismo e racismo.
Já os chineses não estão preocupados com essas questões, na medida em que o que acontece lá, em um formato aprendido com os russos, é uma ditadura que não dá espaço para essas discussões.
Os mesmos autores também afirmam que, no resto do mundo, isso tem acontecido muito nas universidades. Nelas ocorre uma verdadeira lavagem cerebral nos alunos, especialmente na área de humanas.
Contudo, aqui no Brasil, e em especial nas universidades, parece continuar havendo a predominância das ideologias políticas.
É o que reitera, por exemplo, o convite para a solenidade de formatura do curso de Direito da Universidade Federal de Goiás.
Trata-se, portanto, de uma homenagem a Fidel Castro, ou melhor, aos seus crimes de torturas e assassinatos de milhares de cubanos, incluindo, a execução de seus mais valorosos e fiéis colaboradores, como foi o caso do fuzilamento, em praça pública, do general Arnaldo Ochoa, herói da Baía dos Porcos, da Revolução Sandinista na Nicarágua e da guerra contra a África do Sul em Angola.
O líder cubano também se alicerçava sobre outro pilar - o da expansão do regime cubano na América Latina. O dinheiro originário do tráfico era uma forma de patrocinar partidos de esquerda e grupos guerrilheiros em todo essa região. Assim, por meio desse argumento, Fidel Castro celebrou a união do tráfico de drogas com os movimentos insurgentes do continente, criando o que se convencionou chamar de narcoguerrilha.
Em breve iremos saber mais sobre o narcotráfico em nosso continente, a partir das declarações, nos USA, dos operadores desertores/exilados venezuelanos, que agiam sob o comando de Chavez e Maduro e com ramificações em outros países da América do Sul, inclusive o Brasil.
Três deles já são bem conhecidos: o guarda-costas, Leamsy Salazar, um capitão de corveta da Marinha venezuelana, que declarou às autoridades americanas ter presenciado, em 2013, o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, despachar quatro lanchas de cocaína a partir de uma praia localizada na Península Paraguana, porção do território venezuelano que avança pelo Mar do Caribe e Hugo Armando Carvajal (El Pollo).
Indiciado por tráfico de drogas em 2011 por um procurador de Nova Iorque, "El Pollo" é acusado de envolvimento na importação de cocaína para os Estados Unidos, incluindo um carregamento de 5,6 toneladas transportado da Venezuela para o México em 2006. Poderá ser condenado a uma pena de entre dez anos de prisão e prisão perpétua nos Estados Unidos. O antigo general foi afastado do exército venezuelano por decisão do chefe de Estado, Nicolás Maduro, por ter reconhecido, no início de 2019, o opositor e Presidente autoproclamado Juan Guaidó. Carvajal fugiu então da Venezuela por mar até à República Dominicana e daí para Espanha. Em 03/12/2021, a justiça espanhola deu 'luz verde' à sua extradição para os Estados Unidos. Poderá ser condenado a uma pena entre dez anos de prisão a prisão perpétua nos Estados Unidos.
O Dossiê Carvajal é o maior pesadelo de Lula e dos partidos de esquerda do Brasil. Ouça aqui as razões apontadas para isto.
Em junho de 2015, Diosdado, visitou o Brasil a convite da maior indústria de carnes do país e principal fornecedora da Venezuela, a JBS Friboi. Ciceroneado pelo presidente do Conselho da companhia, Joesley Batista, Diosdado foi recebido duas vezes pelo descondenado Lula da Silva na sede do instituto que leva seu nome, em São Paulo.
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