Esta semana esteve nos trending topics das redes sociais um fato ocorrido durante a entrevista que o CEO do Twitter, Elon Musk, concedeu ao jornalista James Clayton, da BBC, que foi ao ar na terça-feira (11/04).
Ao ser interpelado sobre a existência de “conteúdos de ódio” na plataforma, o bilionário pediu demonstrações. Clayton, contudo, não conseguiu exemplificar.
O jornalista tentou dizer que essas postagens seriam aquelas que podem incluir “algo ligeiramente racista e ligeiramente sexista”. “Então, você acha que algo ‘levemente sexista’ deveria ser banido?”, perguntou Musk. Em seguida, pediu ao jornalista para citar um exemplo.
Clayton disse que não conseguia. Para tentar demonstrar conhecimento, o jornalista observou que “muitas organizações disseram” que esse tipo de publicação está aumentando nas plataformas. Clayton também disse ter notado um “leve” aumento das publicações e visto algumas “há algumas semanas”.
Depois de não receber uma resposta, Elon Musk afirmou que Clayton não sabia do que estava falando. “Você não pode me dar um único exemplo de conteúdo de ódio, nem mesmo um tuíte”, afirmou. “Ainda assim, você afirmou que o conteúdo odioso está em alta. Isso é falso. Você acabou de mentir.”
Aos brasileiros tal acontecimento não causou surpresa. Há mais de quatro anos estamos convivendo com episódios similares, oriundos das empresas de comunicação que estabeleceram um grupo denominado de consórcio. Integrantes dele, "jornalistas", antigos e novos, que estão compondo a velha e carcomida imprensa brasileira - com algumas exceções - nos dias atuais.
O jornalista Glenn Greenwald, de esquerda, constatou que a cena mostra “como os repórteres desprezíveis mentem”. Congratulations Glenn, um adjetivo bem escolhido para qualificá-los.
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