19 abril 2023

LULA ENTREGANDO O BRASIL À CHINA



A viagem de Lula à China foi um vexame para o Brasil. Só a diplomacia lulista e a velha imprensa já alimentada em seus cofres pelo novo governo dizem o contrário.

Aqui, trataremos apenas de um dos capítulos da viagem.  O que diz respeito a não utilização do dólar nas transações comerciais entre os países, com o estabelecimento de uma moeda única e/ou a utilização da moeda de cada país para suas transações comerciais.

Lula defendeu publicamente, em seus discursos, a submissão do Brasil aos interesses econômicos e políticos da China, ao propor que os chineses deixem de pagar as exportações brasileiras em dólares, como sempre foi e como todo mundo faz, e passem a pagar em yuans. O Brasil, por sua vez, passaria a pagar em reais o que compra da China. No mundo das realidades é um desastre – e um desastre que só interessa à China. Entreguismo puro.

Ora, a China é hoje uma das principais fontes de dólar para o Brasil; só em 2022, o saldo em favor dos brasileiros em suas compras e vendas com os chineses foi de 30 bilhões de dólares. Na proposta de Lula, esses 30 bi somem. Passam a ser yuan – e com yuan não se compra nada, nem um palito de fósforo, em lugar nenhum do mundo. O Brasil - como qualquer outro país - precisa de dólar. Sem dólar não se compra nenhum dos produtos que a economia brasileira exige para sobreviver, a começar pelo petróleo.

Prevaleceram assim, em toda a viagem, os propósitos políticos e pessoais de Lula, dos seus aliados e da esquerda nacional que quer substituir o capitalismo no Brasil por um “outro modelo”. O modelo sugerido pelo Foro de São Paulo. Neste artigo, o reconhecido jornalista espanhol, Luis María Ansón, publicou no jornal El Mundo, em 12/02/2020, os planos do Foro de São Paulo planejados para o período 2019-2023. Dois de seus parágrafos são copiados a seguir e neles encontramos, inclusive, outros temas já pautados na agenda do novo governo.

"Conforme a lo que establece la agenda del Foro de Sao Paulo, estos son los objetivos para 2021 y 2022: control de las redes sociales; magnificar la «corrupción» de los sectores neoliberales; perseguir a los grandes empresarios para que huyan del país; control total de internet; multiplicar los gastos de la Administración, creando puestos en favor de los miembros de la izquierda comunista; establecer estructuras paralelas para diluir las administraciones públicas hostiles; control de los Bancos, de los cambios y las divisas.

La etapa tercera del Foro de Sao Paulo especifica en su agenda para 2022 y 2023 lo siguiente: expropiaciones masivas de terrenos y empresas otorgando su gestión a los líderes de la extrema izquierda comunista; reparto de las viviendas en favor de los afiliados; reforma de las Constituciones y de las leyes electorales para garantizarse la reelección; colocar en manos del Estado todos los bienes de producción, y, finalmente, sí al trabajo, fuera el capital."

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