10 setembro 2023

Decisão de Toffoli sobre a Lava Jato ganha respostas no exterior e no Brasil

Neste post se comentou a matéria de capa da edição 180 da Revista Oeste que mostrou o desejo da Odebrecht de voltar à cena do crime com outro nome - mas usando os métodos de sempre e, também, a decisão do ministro Dias Toffoli de anular todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht (hoje Novonor), que foram usadas em acusações e condenações resultantes da Operação Lava Jato.

O ministro Dias Toffoli ao proibir o uso dos sistemas de propina da Odebretcht - Drousys e MyWeDay - contra Lula, utilizou a alegação de que o compartilhamento de provas foi ilegal.

Tal decisão ganhou dimensão mundial ao ponto do ex-procurador Stefan Lenz, reponsável pelas investigações da Lava Jato na Suíça desmentir o ministro afirmando: "As provas nunca foram enviadas ao Brasil por meios informais e não houve - segundo a legislação suíça e internacional - nenhuma outra prática ilegal por parte de autoridades suíças". 

Hoje, domingo, 10/09, o Programa 4 x 4 nos trouxe os brilhantes comentários sobre essa decisão do Toffoli, feitas por Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Rodrigo Constantino e Luis Ernesto Lacombe. Neste contexto, foi mostrado, também, o que disseram os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso sobre a Lava Jato.



2 comentários:

  1. Adelaide Jane Lyra Mello11/09/2023, 00:26

    Escândalo GLOBAL. Ninguém esperava um certo Capitão Bolsonaro ganhar para Presidente do Brasil, e ser um homem sério, de bem, e mesmo com facada continuou BOM.
    Comportamento insano, vergonha nacional.

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  2. É mais uma vergonha que passaram. O desmentido internacional apenas passa mais pano (sujo) nesse (des)governo.
    É necessário um órgão de outro país dizer que as provas são verdadeiras e robustas mas mesmo assim são consideradas nulas.
    E agora? Haverá uma retratação? É necessária.

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