"Para PT, Paulista só tinha meia dúzia de “fanáticos”, “fascistas” ou “golpistas”, título este do artigo de J. R. Guzzo, publicado na Gazeta do Povo em sua edição do último dia 29/02/2024,
Nele Guzzo disseca as narrativas dos petistas, segundo a qual só havia na rua meia dúzia de “fanáticos”, ou “fascistas” ou “golpistas”. Bolsonaro estava “isolado”.
Contudo, no artigo se ler que "Lula admitiu, apesar de toda a sua capacidade de mentir automaticamente em qualquer circunstância, resmungou que sim, infelizmente, “eles” tinham feito uma manifestação “grande”. E mais:
[ ... ] "a imensa maioria do PT, da esquerda e das classes intelectuais mergulhou sem pensar num negacionismo exaltado. Decidiram, antes mesmo de a multidão ir para a rua, que a manifestação já tinha fracassado. Depois, com vídeos e fotos mostrando pelo menos dez quarteirões inteiros forrados de gente na avenida, continuaram a dizer que deu tudo errado. Virou uma neura", escreveu Guzzo.
Guzzo considerou ainda que o mais cômico de tudo, possivelmente, foram os cálculos de um professor da USP assegurando que houve só “185 mil” pessoas na manifestação. Professor de que? De “políticas públicas”.
Seu número, aparentemente, saiu de “algoritmos”; para a esquerda virou informação “científica”.
Não ocorreu a nenhum deles fazer a única pergunta possível: “E daí?”. Qual a diferença que pode haver entre os 185 mil do professor e os 750 mil do cálculo feito pela PM de São Paulo – ou qualquer número entre um e outro?
O que aconteceu na vida real foi a maior manifestação de rua dos últimos dez anos, e essa manifestação foi contra o governo. A esquerda decidiu que não houve.
PS.: No passado, o referido professor da USP foi um defensor aberto do terrorista italiano Cesare Battisti, condenado por quatro homicídios e hoje cumprindo prisão perpetua na Itália.
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