14 junho 2024

Qual a melhor coisa que você já fez?

Economia e corrupção sempre foram temas expressivos durante os governos do PT. A chegada de Bolsonaro ao poder, apesar de retirar estes dois temas do noticiário policial, fez surgir um novo tema jamais imaginado pelos brasileiros. A decadência assustadora, aqui e no mundo, da Suprema Corte de Justiça do País, o STF, agindo em nome da "democracia" de igual forma como fizeram e fazem os países totalitários. A seguir uma pequena amostragem dessas notícias publicadas em três veículos de comunicação: Gazeta do Povo, Estadão e Revista Oeste.

Na charge desta semana da nova edição da Revista Oeste, em sensacional criatividade humorística, o resumo do atual governo refletido nas notícias abaixo, publicadas pela imprensa.


Economia

A reação unânime do empresariado e do Congresso contra a Medida Provisória 1.227 – a MP "do Equilíbrio Fiscal" para o governo e "do Fim do Mundo" para os críticos – mostrou o esgotamento da estratégia de Haddad de fazer o ajuste das contas públicas só pela arrecadação. A "sanha arrecadatória" do governo foi criticada até por setores mais alinhados ao governo, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“É nítido que a agenda de ajuste fiscal, pelo lado das receitas e do aumento da carga tributária, colapsou. O pessimismo e os ruídos têm crescido rapidamente, como podemos ver nos preços dos ativos, com a forte alta do dólar, a queda da Bolsa e o aumento dos juros futuros”, disse o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, em entrevista ao Estadão, nesta quinta-feira 13/06.

Com a MP, o governo esperava arrecadar mais de R$ 29 bilhões neste ano por meio da limitação do uso de créditos tributários do PIS/Cofins pelas empresas. O objetivo era compensar a renúncia fiscal com a desoneração da folha de pagamento de 17 setores.

A MP acabou devolvida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), medida considerada drástica que deu o tom da derrota do governo. Foi o primeiro grande revés da agenda econômica. Até então, o Executivo só havia sofrido maiores percalços nas pautas de costumes.

Corrupção

O indiciamento do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, atolado por suspeitas de corrupção no Maranhão, diz mais sobre o governo Lula do que sobre seu auxiliar, afirma o Estadão em seu editorial desta sexta-feira, 14.

Reportagens em série da publicação revelaram uma farra no uso do orçamento secreto na Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Ele ainda omitiu do TSE parte de seu patrimônio e, já como ministro, recebeu diárias para ir a um leilão de cavalos de raça. Sua cidade natal, administrada pela irmã, firmou contratos com empresas de amigos.

“A lista é longa”, diz o Estadão. “Mas nada disso foi suficiente para sacá-lo do cargo.”

Democracia

Depois dos atos de 8 de janeiro de 2023, em que as sedes dos três poderes foram invadidas e vandalizadas, o Judiciário em geral e o STF em particular tinham nas mãos uma chance de demonstrar compromisso com a democracia, após quatro anos de inquéritos abusivos em curso: bastaria que os processos fossem conduzidos estritamente dentro da lei, com cada envolvido sendo julgado no foro competente, denúncias embasadas em evidências que permitissem a individualização das condutas, e penas proporcionais no caso daqueles que fossem efetivamente culpados. 

Nada disso aconteceu, pelo contrário: o STF, especialmente por meio do ministro Alexandre de Moraes, dobrou a aposta, e o arbítrio atinge igualmente figuras conhecidas no meio político e completos anônimos.

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