"Estamos dobrando nosso número de deputados. Estamos a progredir contra uma coligação de todos os movimentos. A maré continua a subir e a nossa vitória agora só está atrasada", afirmou Marine Le Pen após a previsão dos resultado das eleições deste domingo (07/07/2024) na França.
Depois dos resultados de domingo passado, houve um acordo entre a esquerda e o centro de Macron para retirar candidatos que estavam em terceiro lugar em cada distrito, para impedir a eleição dos candidatos de direita. Essa tática funcionou no passado.
A projeção, neste momento, sugere que nenhuma dos partidos terá maioria no Parlamento (289 cadeiras), o que obrigará as lideranças, certamente a da esquerda e a do partido de Macron (de centro) a estabelecerem um acordo, abrindo a possibilidade da primeira indicar o novo primeiro-ministro, pois tudo indica que obterá o maior número de parlamentares, seguida pelo partido de Macron. O partido de Le Pen, o RN, subirá para a terceira posição.
Por que a direita está crescendo?
Embora a França tenha uma das maiores economias do mundo e seja uma importante potência diplomática e militar, muitos eleitores franceses debatem-se com a inflação e os baixos rendimentos e com a sensação de que estão a ser deixados para trás pela globalização.
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