É de leitura obrigatória - novamente - o artigo do J. R. Guzzo na Revista Oeste deste fim de semana. Nele, Guzzo afirma o que todo brasileiro já sabe, ou seja, que em nenhuma área o Brasil vai tão bem quanto no agronegócio — e é essa, justamente, a área que o governo Lula, a esquerda e o seu universo mais detestam.
O resto é uma cena de desastre que os brasileiros também já conhece. Contudo, Guzzo dá "nome aos bois" aos segmentos onde o Brasil é visto como um anão, a começar de seu atual presidente, que, inclusive, dá nome ao artigo "O anão sendo anão".
Afirma Guzzo que o Brasil é um anão moral porque para começar:
- "Nenhum país escapa de ser, se tem um Dias Toffoli no seu supremo tribunal de Justiça, perdoando em massa criminosos confessos que praticaram corrupção ativa."
- "É um anão legal, se tem Alexandre de Moraes e suas agressões diárias à Constituição Federal e ao resto da legislação brasileira."
- "É um anão democrático, se tem presos políticos e exilados no exterior."
- "É um anão militar, que não conseguiria defender seu território de um ataque dos pigmeus de Bandar."
- "É um anão tecnológico, que não tem nada a oferecer de útil, ou vendável, para o resto do mundo."
- "É um anão econômico, até isso — país que tem um PIB uma vez e meia menor que o valor de mercado da Microsoft, para ficar num caso só, é anão."
Relembrando: o Brasil ganhou dez anos atrás, durante o governo Dilma, um desses apelidos que pegam para o resto da vida: “anão diplomático”. Com a volta de Lula à Presidência da República, segundo eles, os petistas, “O Brasil Voltou”. Mas o lema certo seria “O Anão Voltou”. Mesmo tendo neste momento, ao mesmo tempo, três ministros diplomáticos.
Porém, não há nada como três ministros cuidando de uma coisa só para desandar qualquer maionese. Um ministro oficial, cuja autoridade chega só até o homem do cafezinho, um ministro da vida real, que já passou dos 82 anos e vive no tempo do Sputnik, e Janja, a diplomata aparentemente preferida do presidente da República.
Janja não para. Na última vez que quis mostrar como é mesmo a sua política exterior, disse a um personagem que pode ter atuação importante nas relações com os Estados Unidos, sempre uma prioridade da diplomacia brasileira: “Fuck you, Elon Musk”. Foi o ponto mais baixo a que o Brasil chegou na sua carreira de anão. "Janja nunca ajudou em nada, e nem poderia ajudar, sendo a analfabeta funcional de pai e mãe que é", lembra Guzzo.
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