As notícias divulgadas nas
últimas semanas sinalizaram a provável realização de segundo turno nas próximas
eleições presidenciais e acenderam uma nova luz amarela. Delas, e da história,
colhemos as seguintes considerações que, eventualmente, poderão ajudar a responder, em futuro próximo,
a questão formulada no título deste artigo.
Análises da história política
brasileira, desde a proclamação da república, demonstram que alterações no
comando de governo do País sempre aconteceram quando o sentimento de mudança se
fez presente na maioria de sua população.
Desde meados de 2013,
registra-se um elevado desejo de mudanças, inclusive manifestado nas ruas,
principalmente, pelos jovens. Esse número, algo em torno de 70% da população, medido durante
as primeiras manifestações ocorridas em junho de 2013, continua se mantendo no
mesmo patamar.
Entretanto, quase um ano depois de suas ocorrências, o povo vem percebendo que nada foi feito que resultasse em alterações significativas nos temas que, à época, foram apontados: segurança, saúde, educação e transporte, dentre outros. E, nos poucos meses que restam ao governo atual, não será possível equacionar mais nada.
Nas pesquisas eleitorais realizadas, isto se tem traduzido em índices de alta reprovação de como a presidente Dilma conduz o seu governo. Há poucos dias, em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, disparou criticas ao governo sobre promessas não cumpridas para mobilidade urbana: "O governo foi à TV em junho passado e apresentou um investimento de R$ 50 bilhões. Mas o que estou observando é que, de lá para cá, a situação não melhorou."
Entretanto, quase um ano depois de suas ocorrências, o povo vem percebendo que nada foi feito que resultasse em alterações significativas nos temas que, à época, foram apontados: segurança, saúde, educação e transporte, dentre outros. E, nos poucos meses que restam ao governo atual, não será possível equacionar mais nada.
Nas pesquisas eleitorais realizadas, isto se tem traduzido em índices de alta reprovação de como a presidente Dilma conduz o seu governo. Há poucos dias, em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, disparou criticas ao governo sobre promessas não cumpridas para mobilidade urbana: "O governo foi à TV em junho passado e apresentou um investimento de R$ 50 bilhões. Mas o que estou observando é que, de lá para cá, a situação não melhorou."
Na comemoração do Dia do
Trabalhador, houve um recado direto aos políticos. Em São Paulo, em evento da CUT,
trabalhadores não apenas vaiaram, como atiraram latas de bebidas em alguns
líderes e/ou possíveis candidatos do PT. Eles deixaram o palanque e foram
embora sem conseguir sequer discursar. São sinais inquietantes para o partido
que nasceu e se criou dentro dos sindicatos.
Os números anunciados nas pesquisas, conduzidas por vários institutos, mostraram uma baixa identificação do eleitorado com o partido (votos petistas), contra os altos, o dobro, auferidos em pesquisas de eleições passadas e que garantiram a presença do partido no segundo turno de eleições disputadas.
Os números anunciados nas pesquisas, conduzidas por vários institutos, mostraram uma baixa identificação do eleitorado com o partido (votos petistas), contra os altos, o dobro, auferidos em pesquisas de eleições passadas e que garantiram a presença do partido no segundo turno de eleições disputadas.
Adicionalmente, destaque-se o
alto grau de rejeição à Presidente. Hoje, mais de 40% dos eleitores afirmam que
não votariam em Dilma de jeito nenhum. Na eleição passada, Lula era um
presidente aprovado por mais de 80% dos brasileiros. No momento atual, Dilma
ronda os 35% e com cerca de 70% do eleitorado querendo mudar. Mesmo continuando
com o apoio de Lula, nota-se que ele já não tem o mesmo poder de fogo de 2010 e
corre o risco de chegar à praia como um afogado do mesmo barco.
Por fim, mesmo não se
mencionando o mensalão e os mal feitos da Petrobras, alguém acredita que Dilma
possa ter ganho um só voto com os discursos lidos nos últimos dias? A julgar
pela maioria dos comentários nas redes sociais e nos principais meios de comunicação, PARECE
QUE NÃO.
Na verdade, o que as pesquisas estão apontando são perda de prestígio da presidente, baixa avaliação de seu governo e menos eleitores pretendendo votar na pré-candidata petista.
Na verdade, o que as pesquisas estão apontando são perda de prestígio da presidente, baixa avaliação de seu governo e menos eleitores pretendendo votar na pré-candidata petista.
Brasília, 03 de maio de 2014.
Nenhum comentário:
Postar um comentário