14 julho 2015
BRASIL E GRÉCIA, AGORA JUNTOS, REZANDO PELA MESMA CARTILHA
Ambos os governos, do Brasil e da Grécia, cortam (irão cortar) fortemente as políticas sociais e reduzirem os orçamentos de todos os ministérios. Diminuem(irão) os recursos destinados às políticas públicas, tais como educação, saúde, transportes públicos, moradia, seguro-desemprego, aposentadorias.
Mas como nada some, apenas tudo se transforma, no Brasil "a reação química" já está em curso. Tal arrocho vem acompanhado de um pacote de bondades para o grande empresariado, como o que anunciou novas concessões e privatizações, em condições ainda mais generosas que as privatizações e concessões anteriores.
Por pressão do grande capital, as políticas de Estado em defesa do interesse público precisam ceder espaço para as políticas que atendam às exigências do mercado. Sabemos bem de quem se trata.
No caso do Brasil, achando pouco, empurra-se a SELIC para cima. O setor financeiro (nacional e internacional) fica na maior tesão, rindo à toa, se beneficia de um pagamento de juros que não encontra paralelo no mundo inteiro. No ano de 2015, esse valor é estimado em R$ 337 bilhões, se mantida a taxa de 13,75% ao ano. Mas estamos apenas no meio do ano. O BC já sinalizou que esse movimento ainda não estacionou.
Tchau, tchau então para a proteção: do emprego, da indústria nacional, do aumento da renda e da expansão do mercado interno.
O PT só irá reclamar mesmo é da perda da soberania nacional !
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