Entramos no último trimestre de 2015, um ano que, em seu primeiro dia, já se anunciava como perdido. De lá para cá, as previsões de inflação alta, juros elevados, credito restrito, baixo crescimento e aumento do desemprego se confirmaram e, antes que ele termine, já se pode afirmar que 2016 terá o mesmo destino.
Não chega a surpreender, diante da mais do que comprovada incompetência da presidente de plantão nos últimos cinco anos, onde sobraram e estão sobrando manchetes decepcionantes para uma nação que possui condições de participar do grupo de países mais desenvolvidos do mundo.
Na prática, suas ações têm sido um desastre, tanto no campo político como no econômico. A reforma ministerial anunciada pela presidente, nesta sexta-feira(02), é apenas uma arranjo político com o objetivo de obter o número de votos necessários para evitar o seu afastamento, através de um processo de impeachment que está prestes a ser iniciado na Câmara dos Deputados.
Por essa razão, foram loteados, entre outros, os ministérios da saúde e da educação, pastas com os maiores orçamentos e número de cargos comissionados na Esplanada dos Ministérios, ocupados até então por técnicos da área, mas sem votos no parlamento. Ambos serão dirigidos, a partir da próxima segunda-feira(05), por deputados federais do baixo clero do PMDB, do qual o governo se tornou refém. A reforma, tal como anunciada, deixa claro que, para Dilma, vale tudo, só não vale deixar o poder.
No caso da educação, em apenas nove meses de governo, assumirá o posto o terceiro dirigente designado para a pasta. Como tem sido a praxe da presidente, seus discursos não passam de pedaladas verbais, o mote de seu segundo mandato - "Pátria Educadora"- ainda permanece nas nuvens.
E não é o caso de se reinventar a roda. Há experiências exitosas em outros países e até mesmo em alguns estados e municípios brasileiros. Mas, na média nacional, o País continua com sua taxa de escolarização 20 anos atrás de seus vizinhos, segundo os dados apresentados no Seminário Internacional Caminhos para a Qualidade da Educação Pública: gestão escolar, recentemente realizado em São Paulo.
Falta governo, sobram negociatas !
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