No último mês foram divulgados os resultados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) referentes ao ano de 2014 comparados com 2013.
Dois de seus indicadores são estarrecedores e apontam que o Brasil ainda não entrou no século XXI. Pior, não entrará, já o perdemos.
O primeiro deles foi o aumento de 9,3% no número de trabalhadores infantis. Cerca de 554 mil crianças de 5 a 13 anos trabalhavam no ano passado para ganhar R$ 215 por mês, em média, e 45,6% delas nem renda auferiam.
O primeiro deles foi o aumento de 9,3% no número de trabalhadores infantis. Cerca de 554 mil crianças de 5 a 13 anos trabalhavam no ano passado para ganhar R$ 215 por mês, em média, e 45,6% delas nem renda auferiam.
Se pusermos uma lupa nesses dados, o quadro ainda se torna pior, pois o aumento na cidade atingiu 16% enquanto na zona rural foi de 5,8%. Uma consequência imediata desse resultado é a de que há mais crianças que não estão nas escolas, embora a zona urbana as possuam em número maior do que as áreas rurais.
O segundo diz respeito à educação. Quase 44% dos brasileiros maiores de 25 anos e 33% dos empregados não haviam completado nem ao menos o ensino fundamental. Novamente, aqui, também se pode observar que a freqüência e a evasão escolar são preocupantes.
Mas o pior ainda está por vir. Segundo os analistas que se debruçaram sobre o documento, os números de 2015 serão piores e esta tendência de deteriorização não deve se alterar no curto prazo.
Mas o pior ainda está por vir. Segundo os analistas que se debruçaram sobre o documento, os números de 2015 serão piores e esta tendência de deteriorização não deve se alterar no curto prazo.
Os números não mentem, o recado está dado e o futuro não pode esperar. Que os governantes da Nação criem juízo e assumam de vez as suas responsabilidades.
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