O governo encerrou 2015 com o maior déficit primário de sua história. Um rombo de R$ 114,9 bilhões, o que equivale a 1,94 % do PIB, segundo dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional.
A meta fiscal para 2015, prevista incialmente, era de um superavit de 1,2 % do PIB (R$ 66,3 bilhões). Posteriormente, em julho/2015, a meta foi reduzida para 0,15 % (R$ 8,74 bilhões).
Três meses depois, em outubro, o governo voltou a revisá-la, desta feita, para já apontar, ao invés de superavit, um déficit de 1% do PIB.
Reprisou o feito em dezembro para propor uma nova meta, agora com déficit de 2 % do PIB.
Nesta quinta-feira (28), o governo anunciou, sem pestanejar, que tinha cumprido sua meta fiscal de 2015, aprovada pelo Congresso Nacional.
Mas, não disse, e nem pediu desculpas, por não ter cumprido a meta inicialmente prevista, que este já era o segundo ano consecutivo que pediu aval do Congresso para mudar metas e fechar anos fiscais com déficits, permitindo, assim, que a presidente pudesse "legalizar" suas contas sem incorrer em crime de responsabilidade fiscal.
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