20 janeiro 2016

PIB BRASILEIRO FOI SUPERIOR AO CHINÊS

No início da década de 1990, o PIB brasileiro era superior ao da China. Ao longo desse período, vimos aquele país nos igualar e, rapidamente, nos ultrapassar, tornando-se a segunda economia mundial no momento atual.

Enquanto na Ásia os ventos econômicos sopravam forte, chegando a atravessar os imensos oceanos, o Brasil não conseguiu alcançar a almejada quinta posição no ranking econômico mundial e, hoje, o seu sexto PIB mundial de outrora já é história. O Brasil está engarrafado de gente incompetente. Apenas a nossa lentidão é veloz.

Tão logo sejam fechados os números de 2015, assim como no desemprego, nos juros e na inflação, o Brasil retornará aos dois dígitos também na escala econômica mundial, como na época do Sarney. Com o dólar a R$ 4, ficaremos abaixo do Canadá que ocupa a 10a. posição e, provavelmente, também atrás da Coréia do Sul que está no 11o. lugar.

A reversão desse quadro não se dará com o governo que ocupa atualmente o Planalto e nem num curto prazo. E só terá lugar com uma completa guinada em direção a um modelo econômico diferente, a começar pela redução do tamanho do estado, como fez a Nova Zelândia na década de 80 e que pode ser relembrado neste link.

E por que não aprender também com a China ? Embora, aqui diferentemente de lá, sair da pobreza sim, mas com democracia.

Retornando aos números. Nos últimos 25 anos a China aumentou seu PIB em cerca de 30 vezes (US$ 10,3 trilhões). No mesmo período o PIB do Brasil cresceu 5 vezes. Com a variação do dólar para valores próximos de R$ 4, esse número cai para aproximadamente 3 vezes (US$ 1,4 trilhões).

Apesar da diminuição em seu ritmo de seu crescimento, em 2015 o PIB chinês se expandiu apenas 6,9%, a China cresceu o equivalente a meio PIB do Brasil.

Há chances de um cavalo de pau ? Quase impossível, mas fica o desafio para servir de estímulo.

Como exemplo, para que o nosso PIB volte a se igualar ao da China, serão necessários, aproximadamente, cerca de 30 anos com o PIB brasileiro crescendo, continuamente, a taxa de 10% a.a e, ao mesmo tempo, que a China cresça apenas a 1% a.a.

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