A semana se encerra com os brasileiros, e boa parte do resto do mundo, estarrecidos com a situação dramática em que se encontra o Brasil, notadamente pela inexistência de um chefe de governo. A CADEIRA do Palácio do Planalto está vazia.
A cada hora que se passa, e não mais se contabiliza em dias, ou em semanas, os acontecimentos surgidos crescem em quantidade e gravidade.
Desses acontecimentos, dois deles ganharam maior destaque: a nomeação do ex-presidente Lula para a chefia da Casa Civil e o outro, a revelação do conteúdo das escutas autorizadas pela justiça, o qual revelou diversas negociações não republicanas entre personalidades do governo e outros agentes que lhe dão sustentação.
O primeiro, a nomeação do ex-presidente Lula, a qual foi realizada por duas vezes, uma secreta e outra pública, como já relatamos aqui. As consequências previstas para esse ato se confirmaram e, felizmente, sua nomeação foi suspensa pelo STF no inicio da noite desta sexta-feira (18).
Sobre os desdobramentos do segundo, o conteúdo das escutas autorizadas pela justiça, a maior reação veio da presidente da República.
Os diálogos, entre a presidente e Lula, além de revelarem a fraude que estava sendo cometida para livrar o ex-presidente das garras da justiça de primeira instancia, em Curitiba, expuseram afirmações de que órgãos do judiciário são acovardados. Também estão presentes criticas aos presidentes das duas Casas do Congresso Nacional.
Sentido-se atingida, a presidente passou a ter um comportamento bem distante daquele que se espera de um chefe de governo e de estado.
Em apenas 24 horas, por duas ocasiões, uma delas no próprio Palácio do Planalto. A outra, em discurso na Bahia. Em ambas, a presidente atacou o juiz Sergio Moro, que divulgou o grampo telefônico dela com Lula.
Os dois discursos foram inapropriados, no tom e no conteúdo, para quem, supunha-se, exerce, com a liturgia devida, o cargo de chefe de governo e de estado de uma nação democrática.
Esse fatos, levaram as instituições atingidas, a reagiram com dureza, como foi o caso do Supremo Tribunal Federal.
Mas nem tudo o que ocorreu durante a semana foi lamentável. É que, no meio disso tudo, eis que surgiu uma boa notícia para se ocupar a cadeira que está vazia.
Foi iniciado o processo de impeachment da presidente, na Câmara dos Deputados, começando a correr o prazo previsto no rito processual para a sua análise e consequentes decisões.
NÃO DÁ MAIS PARA ESPERAR. IMPEACHMENT JÁ !
Nenhum comentário:
Postar um comentário