Em Brasília, e no
restante do país, o número de participantes na manifestação, em 18/03, a favor
do governo, foi frustrante para o PT, pois compareceram menos de 1/10 do
esperado. Nem discursos nem shows foram capazes de atrair a militância de
outrora.
E leia-se bem, compareceram militantes convocados, sob pressão como a
registrada aqui, e não pessoas de forma espontânea como
aquelas que estiveram nas ruas no domingo passado (13/03).
A semana foi
encerrada com a concessão de liminar do STF, a ser posteriormente analisada pelo seu
plenário, cancelando a nomeação do ex-presidente Lula para a chefia da Casa
Civil e determinando o retorno do processo de investigação correspondente
à República de Curitiba, sob os cuidados do juiz Sérgio Moro.
Concomitantemente,
realizou-se também na sexta-feira (18/03), na Câmara dos Deputados, a
primeira sessão, de uma série de dez, a ser contabilizada como prazo para
a presidente Dilma Rousseff apresentar sua defesa à comissão que se pronunciará
sobre o pedido de seu impeachment e que deverá ser votado em abril, segundo
afirmou o presidente dessa comissão ao jornal Correio Braziliense.
A expectativa, portanto, é que em menos de 90
dias Lula e Dilma perderão o foro privilegiado. Temendo nova investida de Moro, a AGU pediu novamente ao STF liminar para nomeação de Lula.
Aliados do governo
até já admitem que não conseguem mais proteger Lula. Preocupação agora é com a
prisão de Dilma, segundo matéria divulgada nas redes sociais, ilustrada pela
imagem abaixo e acessível neste link.
No meio dessa turbulência, a semana se
inicia com a divulgação dos dados mais recentes da pesquisa Datafolha, onde se ver que a presidente tem seus
indicies de aprovação em forte declínio.
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