21 abril 2016

PRECISAMOS DE LEI PARA SE EVITAR O APAGÃO DIGITAL ?

O Senado Federal, por meio do portal e-Cidadania, já recebeu mais de 20 mil assinaturas, número suficiente para transformar a ideia de uma sugestão legislativa em lei que proíba o modelo limitado de volume de tráfego para a internet fixa (banda larga).

O País não precisa de lei, basta o estabelecimento de um modelo adequado de comunicação digital e sua consequente regulamentação, que inclua os anseios de sua população. 

Mas estamos num Brasil que há 14 anos convive com promessas, com sua população tendo seus direitos usurpados frequentemente, obrigando-a a apelar para criação de mais uma lei para que as coisas aconteçam, embora, às vezes, nem mesmo as leis funcionem por aqui.

O Brasil está cada vez mais distante dos países avançados e, por isto, perdendo enormes oportunidades de negócios e prestação de serviços de boa qualidade, públicos e privados, que resultariam em benefícios para toda a sociedade.

No Brasil de hoje, convivemos com uma banda larga de péssima qualidade em cobertura territorial, estabelecimento e permanência da conexão, velocidade e latência.

É para resolver esses problemas que a ANATEL deveria estar atuando em benefício dos consumidores e não das operadoras. 

Volume de dados não é o negócio das operadoras que acabam se valendo desta gambiarra (volume de bits) para encobrir suas deficiências (área de cobertura, conexão, velocidade e latência) como já o fizeram no modelo da internet móvel.


Reproduzindo o Boris Casoy, já passou da hora de passarmos o Brasil a limpo.



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