Os dias em que as pessoas decidiam suas profissões na faculdade e seguiam aquilo pelo resto da vida estão exauridos. "Todos precisamos estar abertos à ideia da educação contínua", foi o que afirmou Jeff Werner, CEO do LinkedIn, em recente evento.
De acordo com previsões do Fórum Econômico Mundial, dentro de aproximadamente quatro anos o desenvolvimento tecnológico retirará do mercado cerca de 7 milhões de empregos e deve criar cerca de novos 2 milhões de postos de trabalho. Portanto, o mundo está próximo de ganhar cerca de 5 milhões de desempregados se nada for feito.
Tal problema não é uma novidade. O assunto sempre esteve presente nas agendas dos países desde séculos passados quando, por exemplo, se iniciou a mudança da forma de produção agrícola de braçal para mecanizada e o respectivo beneficiamento de seus produtos.
Em tempos mais recentes, a velocidade dessas mudanças aumentou com o avanço tecnológico rápido ocorrido nas áreas de automação e de comunicação. Se antes era "privilégio" de algumas poucas áreas, hoje nenhuma delas escapa, seja ela pertencente ao setor industrial ou ao de serviços.
Diversas outras profissões estão surgindo por necessidade do mercado, muitas delas, por exemplo, no setor de saúde tendo em vista o atual aumento do número de idosos e, mais adiante, pela confirmação da cura da doença denominada velhice. Não faz muito tempo que na capa da revista Time foi estampado "2045 The Year Man Becomes Immortal".
Nesse sentido, para o Brasil, infelizmente, a situação vigente não é das melhores. A má qualidade de sua educação, com honrosas exceções, já se arrasta por décadas embora promessas políticas para a sua melhoria tenham se multiplicado, mas jamais foram cumpridas. Um balanço do que está ocorrendo neste momento pode ser visto em várias matérias na edição da Revista NORDESTE acessível no link: http://digital.revistanordeste.com.br/pub/NORDESTE/
Não há outra saída para se combater as projeções do déficit dos postos de trabalho senão pela educação formal e continuada de boa qualidade.
Um exemplo sobre a seriedade e determinação de transformar promessas políticas em realidade só encontramos em outros países. Em particular, na área de educação, veja a comparação do que aconteceu nos últimos quarenta e poucos anos no Brasil e na Coréia do Sul, neste curto vídeo .
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