Ouvi, li e vi. Todos zonzos. Assim, com raras exceções, ficaram os países, os institutos de pesquisa, os analistas políticos e muita gente espalhada pelo planeta, após o anúncio do resultado das eleições americanas que levará ao poder da maior potência mundial, a partir de 20 de janeiro de 2017, o magnata Donald Trump.
Caso se confirmem, na prática, as afirmações do vencedor durante a campanha eleitoral, os EUA poderão se tornar uma referência de intolerância, preconceito e racismo contra imigrantes negros, muçulmanos e latinos.
Também não possuem significado para o futuro presidente os tratados firmados para conter o aquecimento global, especialmente o Acordo de Paris.
Arrogância, prepotência, chauvinismo, nacionalista extremista, xenofobia, machismo, ... foram os ingredientes de sua campanha.
Na área de segurança o belicismo poderá se tornar a sua marca na medida em que se confirmem garantias aos cidadãos americanos o direito para possuir armas para o uso pessoal.
No campo externo, as projeções não são melhores. Durante a campanha, o recém-eleito afirmou que iria investir nas Forças Armadas, inclusive ampliá-las, e rever a participação americana no Tratado do Atlantico Norte (OTAN).
Estamos, portanto, diante de um amanhã desconhecido. "God save the planet".
Nenhum comentário:
Postar um comentário