As repercussões dessa viagem no mercado financeiro brasileiro foi positivo, fazendo o Ibovespa atingir sua máxima histórica nesta quinta-feira (24).
No setor produtivo não foi diferente e ganhou destaque nas páginas sobre a conjuntura econômica do País. De acordo com a matéria "Bolsonaro acertou na estreia internacional", publicada pelo Correio Brazilense (24),
A impressão do presidente da Cbic, José Carlos Martins, sobre a passagem de Bolsonaro por Davos foi semelhante à de muitos empresários do setor da construção e da indústria de uma forma geral. Martins expressou o seguinte.
“Tenho uns 10 grupos no WhatsApp, formados por empresários, pessoas da construção, da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Só vi críticas em relação à imprensa internacional, que não transmitiu o que foi dito por Bolsonaro. Por outro lado, não será um discurso que vai mudar a imagem do país para alguém que quer investir. Os investidores precisam de alguma materialidade, de um executivo ou alguém do governo que diga o que eles esperam ouvir”.
Para Figueiredo, o discurso do presidente brasileiro foi “adequado para a audiência de líderes mundiais que não têm tempo a perder com longos discursos. O presidente passou as mensagens de forma clara e objetiva. Davos não é lugar para se aprofundar sobre a reforma da Previdência ou a reforma tributária”, observa. Segundo ele, o momento era para mostrar o rumo que o país adotará. “O presidente Bolsonaro, nesse sentido, foi eficiente em seu discurso. O nosso país caminha para a modernização, redução da burocracia, redução do custo-Brasil e a retomada do desenvolvimento”. Fonte CB, 24/01/2019.