24 janeiro 2019

SETOR PRODUTIVO TAMBÉM REAGE POSITIVAMENTE SOBRE A PRESENÇA DE BOLSONARO EM DAVOS

Durante a presença de Jair Bolsonaro em Davos, na Suíça, o presidente  além de fazer o discurso de abertura do World Economic Forum (WEF), também se reuniu com 11 chefes de estado e de governo, e representantes de outros países. O ministro da economia, Paulo Guedes, teve encontros com presidentes de 10 empresas estrangeiras e com dirigentes de quatro organismos internacionais ligados ao desenvolvimento e ao comércio mundial. Além disso, fez cerca de 10 palestras e debates com empresários e governantes.


As repercussões dessa viagem no mercado financeiro brasileiro foi positivo, fazendo o Ibovespa atingir sua máxima histórica nesta quinta-feira (24). 
No setor produtivo não foi diferente e ganhou destaque nas páginas sobre a conjuntura econômica do País. De acordo com a matéria "Bolsonaro acertou na estreia internacional", publicada pelo Correio Brazilense (24), 
A impressão do presidente da Cbic, José Carlos Martins, sobre a passagem de Bolsonaro por Davos foi semelhante à de muitos empresários do setor da construção e da indústria de uma forma geral. Martins expressou o seguinte.
“Tenho uns 10 grupos no WhatsApp, formados por empresários, pessoas da construção, da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Só vi críticas em relação à imprensa internacional, que não transmitiu o que foi dito por Bolsonaro. Por outro lado, não será um discurso que vai mudar a imagem do país para alguém que quer investir. Os investidores precisam de alguma materialidade, de um executivo ou alguém do governo que diga o que eles esperam ouvir”.

Da mesma forma se pronunciou o presidente executivo da Abiquim, entidade que representa o setor químico, Fernando Figueiredo também não viu problemas no tempo usado por Bolsonaro em seu discurso. “Existe uma crença no Vale do Silício de que, se você precisa de mais de cinco minutos para expressar sua ideia, a ideia não é boa. As palestras da famosa série de conferências TED Talks, por exemplo, têm geralmente duração limite de 10 a 15 minutos”, compara. 


Para Figueiredo, o discurso do presidente brasileiro foi “adequado para a audiência de líderes mundiais que não têm tempo a perder com longos discursos. O presidente passou as mensagens de forma clara e objetiva. Davos não é lugar para se aprofundar sobre a reforma da Previdência ou a reforma tributária”, observa. Segundo ele, o momento era para mostrar o rumo que o país adotará. “O presidente Bolsonaro, nesse sentido, foi eficiente em seu discurso. O nosso país caminha para a modernização, redução da burocracia, redução do custo-Brasil e a retomada do desenvolvimento”. Fonte CB, 24/01/2019.

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