Translate

24 janeiro 2019

IBOVESPA REAGE POSITIVAMENTE DURANTE A SEMANA DE BOLSONARO NA SUIÇA

Depois de abrir o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, com um discurso simples, curto e assertivo e posteriores encontros com lideranças políticas, econômicas e investidores, juntamente com seus ministros da Fazenda. da Justiça e das Relações Exteriores, o presidente Jair Bolsonaro chegará ao Brasil, nesta sexta-feira (25), recebendo boas notícias locais, no campo econômico, em reação ao que lá ocorreu. 


Uma delas, a de que a bolsa paulista fechou a semana (amanhã é feriado em SP) com o Ibovespa em nova máxima histórica nesta quinta-feira, acima dos 97 mil pontos pela primeira vez.


Esse crescimento está apoiado em apostas positivas para a economia do País e na esteira de sinalizações ouvidas do governo, em Davos, reiterando o compromisso com o ajuste fiscal, tema crucial para investidores. 
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,16%, a 97.677 pontos. Se continuar nesse ritmo, a bolsa em breve alcançará o patamar de 100.000 pontos, segundo as estimativas de bancos e corretoras.

Para o setor produtivo, Bolsonaro acertou na estreia internacional. Sobre o seu discurso, na abertura do World Economic Fórum: “Acho que foi satisfatório, além de ter sido um discurso enorme para quem se comunica tanto pelo Twitter. Foi sucinto, mas disse tudo que era preciso. No exterior, a imagem que foi feita do governo Bolsonaro nos últimos meses foi a pior possível. É importante que ele vá a um evento como o Fórum Econômico Mundial e se mostre para tirar um pouco da imagem criada em torno dele”, avalia José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).

3 comentários:

  1. Bolsonaro se reuniu com 11 chefes de estado e de governo, e representantes de outros países. O ministro da economia, Paulo Guedes, teve encontros com presidentes de 10 empresas estrangeiras e com dirigentes de quatro organismos internacionais ligados ao desenvolvimento e ao comércio mundial. Além disso, cerca de 10 palestras e debates com empresários e governantes.

    ResponderExcluir
  2. Segundo o presidente da Cbic, José Carlos Martins, sua impressão sobre a passagem de Bolsonaro por Davos foi semelhante à de muitos empresários do setor da construção e da indústria de uma forma geral. “Tenho uns 10 grupos no WhatsApp, formados por empresários, pessoas da construção, da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Só vi críticas em relação à imprensa internacional, que não transmitiu o que foi dito por Bolsonaro. Por outro lado, não será um discurso que vai mudar a imagem do país para alguém que quer investir. Os investidores precisam de alguma materialidade, de um executivo ou alguém do governo que diga o que eles esperam ouvir”.

    ResponderExcluir
  3. Presidente executivo da Abiquim, entidade que representa o setor químico, Fernando Figueiredo também não viu problemas no tempo usado por Bolsonaro em seu discurso. “Existe uma crença no Vale do Silício de que, se você precisa de mais de cinco minutos para expressar sua ideia, a ideia não é boa. As palestras da famosa série de conferências TED Talks, por exemplo, têm geralmente duração limite de 10 a 15 minutos”, compara. Para Figueiredo, o discurso do presidente brasileiro foi “adequado para a audiência de líderes mundiais que não têm tempo a perder com longos discursos. O presidente passou as mensagens de forma clara e objetiva. Davos não é lugar para se aprofundar sobre a reforma da Previdência ou a reforma tributária”, observa. Segundo ele, o momento era para mostrar o rumo que o país adotará. “O presidente Bolsonaro, nesse sentido, foi eficiente em seu discurso. O nosso país caminha para a modernização, redução da burocracia, redução do custo-Brasil e a retomada do desenvolvimento”. Fonte CB, 24/01/2019.

    ResponderExcluir