08 fevereiro 2019

SENADORES MUDAM DE SIGLA E LEGENDAS GANHAM PODER

Enquanto o MDB perdeu poder, desceu a rampa nas Casas Legislativas do Congresso Nacional, foram singulares as trajetórias, em sentido inverso, obtidas por outros partidos no início dessa legislatura.

O crescimento da bancada do PSL já era esperado por se tratar do partido do presidente Jair Bolsonaro, que ganhou as eleições com a sua mensagem de oferecer ao Brasil uma nova oportunidade para o seu desenvolvimento.

Em outras siglas partidárias, o que chamou mais a atenção, foi a conquista da presidência das duas Casas pelo Democratas (DEM), partido que esteve com seus dias contados, há pouco tempo, nas legislaturas anteriores, principalmente durante os governos do PT.

Sob o ponto de vista do crescimento de suas bancadas, despontou o Podemos (PODE), que após as eleições dobrou o seu número de senadores.

As explicações para esses acontecimentos são óbvias. Estão vinculadas ao desejo da população pela renovação da política brasileira.

Nesse caso, o maior destaque ficou para o Podemos que, sob a liderança do senador Álvaro Dias, espalhou pelo País afora a necessidade de se refundar a República no Brasil. Esta foi a sua bandeira durante a campanha eleitoral que, no varejo, traduzia-se, por exemplo, pelo combate à corrupção e o fim dos privilégios das classes mais favorecidas, como os das autoridades possuidoras de foro privilegiado, cujo projeto, de sua autoria, neste sentido, está em fase final de votação e deverá ser aprovado na Câmara dos Deputados nos próximos dias.

O Podemos, antes das eleições de outubro, tinha apenas quatro senadores: Álvaro Dias (PR), Elmano Férrer (PI), Rose de Freitas (ES) e Romário (RJ). Nas eleições de 2018 elegeu mais um: Oriovisto Guimarães (PR). Na última semana, primeiros dias da nova legislatura, recebeu mais três adesões: Eduardo Girão (CE), Styvenson Valentim (RN) e Lasier Martins (RS).

Aqueles que se opuseram a esse sentimento perderam poder e, neste caso, é emblemático o caso do MDB, representado pelo senador Renan Calheiros, raposa da velha política, que para se reeleger em Alagoas se juntou à campanha do PT, pousando de amigo de infância do Lula. Já no Senado, em disputa para a presidência, Renan foi humilhado frente a frente pelo senador Marcos Do Val (PPS-ES), que representa a nova geração de senadores vitoriosos em outubro último.

As mudanças não pararam por ai. Hoje, têm cadeiras no Senado 16 partidos. Seis siglas deixaram de ter assentos na Casa – PCdoB, PTC, PRP, PHS, PTB e Solidariedade. Todas tinham ou saíram das urnas com pelo menos um senador, mas começaram o ano legislativo abandonadas por seus parlamentares. Para a felicidade do Brasil !

Um comentário:

  1. Finalizada hoje, 13/02, a composição das Comissões permanentes no Senado:
    Comissão de Constituição e Justiça - Simone Tebet (MDB-MS)
    Comissão de Meio Ambiente - Fabiano Contarato (Rede-ES)
    Comissão de Assuntos Econômicos - Omar Aziz (PSD-AM)
    Comissão Ciência e Tecnologia - Vanderlan Cardoso (PP-GO)
    Comissão de Direitos Humanos - Paulo Paim (PT-RS)
    Comissão de Desenvolvimento Regional - Izalci Lucas (PSDB-DF)
    Comissão de Educação, Esporte e Lazer - Dário Bergher (MDB-SC)
    Comissão de Relações Exteriores - Nelsinho Trad (PSD-MS)
    Comissão de Infraestrutura - Marcos Rogério (DEM-RO)
    Comissão de Fiscalização e Controle - Rodrigo Cunha (PSDB-AL)
    Comissão de Agricultura - Soraya Thronicke (PSL-MS)
    Comissão do Senado do Futuro - Mecias de Jesus (PRB-RR)
    Comissão de Assuntos Sociais - Romário (Pode-RJ)
    Comissão Mista de Orçamento - Marcelo Castro (MDB-PI)

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