Os últimos dias têm mostrado algo que há muito tempo tinha sumido nas relações entre o Executivo e o Legislativo. Refiro-me à transparência estabelecida nas negociações entre essas partes para a votação de matérias de interesse do País.
Tais interesses estiveram acima das opções ideológicas e/ou partidárias das bancadas, coisas que antes só se resolvia por meio do toma lá dá cá, leia-se: destinação de cargos e de recursos para parlamentares.
Um dos itens das pautas de votação foi o PLN4 que autoriza o governo a captar quase R$ 250 bilhões. Após negociações democráticas, à luz do dia, o projeto obteve aprovação por unanimidade nas duas Casas: Câmara e Senado.
Outras matérias foram discutidas e votadas sem a unanimidade da citada acima. O perde e ganha das partes envolvidas nas disputas travadas no parlamento é parte da regra do jogo democrático.
Esse também parece ser o destino que será dado a reforma da Previdência. É o que se pôde observar no dia de ontem (13) durante a leitura do relatório na Comissão Especial correspondente. Mesmo com as mudanças feitas pelo relator, que atenderam boa parte das demandas dos deputados, os ganhos fiscais ficaram acima do esperado, atendendo a demanda e expectativa do poder Executivo.
Oxalá essa forma de negociação transparente seja uma constante. O que ocorreu nas votações durante esse período no Congresso Nacional é a prova de que isso é possível.
PS.: Será que os parlamentares ouviram as vozes nas ruas ?
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