19 março 2020

OCDE E OIT SE MANIFESTAM SOBRE O IMPACTO DO VÍRUS CHINÊS NA ECONOMIA E NO TRABALHO

A OCDE e a OIT divulgaram documentos com análises e recomendações sobre o comportamento da economia e da área trabalhista a nível global.



Para a OCDE, se o surto do vírus chinês for mais duradouro e intenso, ele pode derrubar a taxa de crescimento mundial para 1,5% em 2020. Num cenário mais otimista essa queda seria de apenas 0,5%, ou seja, o crescimento global, em 2020, cairia de 2,9% previsto em novembro/2019 para 2,4%.

O ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, é mais otimista. No início do mês ele afirmou, em evento realizado na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp),  que  o surto pode reduzir o crescimento do Brasil entre 0,1 ponto percentual, na melhor das hipóteses, e 0,5, na pior.

Na área trabalhista, a crise pode aumentar o desemprego global em quase 25 milhões, segundo uma nova avaliação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

A OIT também afirma que se houver uma resposta política coordenada internacionalmente, como aconteceu na crise financeira global de 2008-2009, o impacto no desemprego global poderá ser significativamente menor.


As estimativas da OIT indicam um aumento no desemprego global entre 5,3 milhões (cenário "baixo") e 24,7 milhões (cenário "alto"), a partir de um nível base de 188 milhões em 2019. Em termos comparativos, a crise financeira global de 2008-2009 aumentou o desemprego global em 22 milhões.

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