30 dezembro 2020

2021, UM BRASIL COM OTIMISMO

Estamos no ocaso de 2020, um ano de muitas dificuldades e saudades para muitos que perderam seus entes queridos. Não é trivial, mas a continuidade na busca por um Brasil vitorioso deve continuar. Otimismo é um energético para isso. Go ahead.

Apesar dos muitos efeitos nocivos trazidos ao Brasil, e ao mundo em geral, pela pandemia provocada pelo vírus chinês nos últimos dez meses, nesta passagem de ano, 2020 > 2021, já se pode encontrar uma boa parcela de otimismo em sua população, principalmente entre os mais jovens.

Esse otimismo é decorrente, principalmente, da não tergiversação do governo em tomar as medidas necessárias para enfrentar todas as adversidades surgidas no período, apesar das ações em sentido contrário de seus opositores, incluindo o STF, como revela a recente entrevista do ministro Paulo Gueedes referenciada a seguir.

 "Recentemente, o ministro Paulo Guedes concedeu uma entrevista em que revelou uma trama golpista contra o presidente Bolsonaro. Já era conhecida uma ligação que o governador de São Paulo, João Doria, teria feito ao ministro recomendando que ele saísse do governo para salvar sua biografia. Mas Guedes acrescentou informações novas e gravíssimas. “Houve, sim, um movimento para desestabilizar o governo. Não é mais ou menos, não. Tinha cronograma. Em 60 dias iriam fazer o impeachment. Tinha gente da Justiça, tinha o Rodrigo Maia, tinha governadores envolvidos.”

Durante esse período, além de combater a COVID-19 o Governo Federal trabalhou para garantir mais dignidade e qualidade de vida à população de todas as regiões do Brasil. Foram milhares de moradias entregues, obras de infraestrutura concluídas e disponibilizados R$ 620,5 bilhões para o enfrentamento da doença.

Desse total, R$ 374,2 bilhões (60,3%) foram destinados a ações para salvar vidas, R$ 140,8 bilhões (22,7%) à preservação de empregos (empresas e trabalhadores) e R$ 105,5 bilhões (17%) a estados e municípios. 

O Governo agiu com responsabilidade. Não esqueceu de levar bem-estar, qualidade de vida e desenvolvimento para todos os brasileiros, de todas as regiões (1). Ah, e nenhuma denúncia de corrupção no âmbito federal.


Agora vamos dar uma espiada na economia. Os principais indicadores econômicos para 2020 foram positivamente superiores aos projetados no início da pandemia. Confiança no Brasil demonstrada por outros países e pela bolsa de valores, criação de empregos, juros e inflação baixos e a bolsa de valores batendo seu próprio recorde no último dia útil do ano.

Na área internacional regressamos à lista dos 25 países mais confiáveis para investimentos, segundo o ranking FDI Global Index, referência para a comunidade financeira internacional — que apontou o Brasil como uma das potenciais alavancas para a retomada da economia mundial em plena crise provocada pelo COVID-19.

Internamente, a arrecadação das receitas federais em novembro de 2020 somou R$ 140,1 bilhões, alta de 7,31% em relação a novembro de 2019 e é o melhor desempenho para o mês desde 2014. A recuperação da produção industrial e do comércio contribuiu para essa alta.

No setor de empregos, novembro marcou o quinto mês consecutivo em que o número de empregos com carteira assinada superou o número de demissões e no ano isto representa um saldo de 414.556 de mais admissões do que de desligamentos. Segundo a Contabilizei, com base em dados da Receita, a abertura de empresas cresceu 72% no terceiro trimestre de 2020 e 126% na comparação com o mesmo trimestre de 2019.

A taxa básica de juros, chamada Selic, nunca esteve tão baixa no Brasil. Era de 14,25% em agosto de 2016, quando começou a cair, até atingir 2,0% em outubro último. Embora em outras economias desenvolvidas como a dos Estados Unidos ou da União Europeia essa taxa seja zero, o patamar atual é inédito para padrões brasileiros. Para comparar a média dessa taxa nos últimos dez anos foi de 13%. E já houve momentos, como em 1997, que a Selic ela era de 45%.

Com relação ao IPCA - inflação oficial do País, o Banco Central, no último dia 28, manteve a estimativa de 4,39% para 2020. O indicador ultrapassa o centro da meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional para este ano, de 4%. Se considerada a margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, o índice, porém, permanece dentro da meta, já que pode variar de 2,5% a 5,5%. A projeção para 2021 foi reduzida, de 3,37% para 3,34%. Já o índice esperado para 2022 e 2023 permaneceu inalterado, de 3,50% e 3,25%, respectivamente.

2021, UM BRASIL COM OTIMISMO




(1) "Até bem pouco tempo, a pobreza e o atraso já foram tratados como negócios no Brasil. Manter o povo na ignorância e na miséria era garantia de poder, de lucros e de votos. Por muitos anos, os brasileiros foram mantidos em cativeiros construídos com mentiras, com promessas tão grandiosas quanto enganosas. "

Um comentário:

  1. Já estou antevendo uma manobra dos bancos contra o Presidente. Com uma taxa nesse patamar os bancos não estão gostando nada disso.

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