01 agosto 2021

A ECONOMIA BOMBANDO - A VEZ DA EQUINOCULTURA

Nesses últimos meses foram publicadas várias notícias sobre o processo de recuperação da economia no Brasil, após o baque sofrido com a pandemia Covid-19, e que, brevemente, se traduzirá em mais oportunidades e empregos para a sua população. O PIB brasileiro calou os economistas e os jornalistas do apocalipse.

Neste sábado  (31/jul) lemos que o presidente da Usiminas disse que 2º tri foi o melhor neste século para a companhia - reverteu o prejuízo e alcançou o lucro de R$ 4,54 bilhões. Na mesma direção declarações de agricultores fortemente entusiasmados após o término da colheita de algodão.

Hoje chegou a hora de falarmos um pouco da equinocultura no Brasil. Chegou a vez dos equinos.

Equinos no mundo 

Cavalo Quarto de milha
Garanhão chefe
Mito na reprodução de cavalos de vaquejadas
Haras Vale Verde - Campina Grande, PB

O rebanho mundial de equinos é de cerca de 60 milhões de cabeças. Os EUA reúnem 9,5 milhões, a China quase 7 milhões, o México 6,4 milhões e o Brasil quase 6 milhões, dos quais apenas 9.000 registrados em associações hípicas. A posição do Brasil no ranking mundial de equinos se deve sobretudo à raça Mangalarga marchador. A maioria desses animais trabalha no campo, na lida com o gado, em todas as regiões do País.

Cadeia produtiva

Os elos da cadeia produtiva do cavalo, além de haras e coudelarias, da cria e recria, associam diversos segmentos industriais e de serviços. Empregos são gerados em atividades com produtos veterinários, rações, feno, selaria, casqueamento, ferrageamento, transporte, leilões, rodeios, vestimentas, exposições e concursos, exportação e importação, seguros etc. E também em atividades de equoterapia, hipismo, trote, polo, vaquejada, turismo equestre, emprego militar, escolas de equitação, carne e curtumes, além do trabalho direto de jóqueis, tratadores, veterinários, adestradores, zootecnistas etc. Todos esses elos, na montante e na jusante das fazendas, constituem o agronegócio do cavalo, sempre em crescimento.

Economia - Empregos

A indústria do cavalo movimenta no Brasil mais de 16 bilhões de reais ao ano, gera 610 mil empregos diretos e 2,5 milhões empregos indiretos. São cerca de 3 milhões de postos de trabalho. O negócio dos equinos emprega seis vezes mais do que a indústria automobilística, segundo estudo da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP.

Nossos cumprimentos aos legítimos equinos e aos seus criadores.


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