Nesse sentido, rapidamente queremos ler manchetes, todas esperançosas de que o Brasil está mudando, tais como:
- Aprovada no Congresso a PEC que torna auditável a urna eletrônica;
- O Senado Federal acabou de autorizar a abertura de um processo de impeachment contra um ministro do Supremo Tribunal Federal;
- A Câmara dos Deputados votará na próxima semana uma PEC (ou um PL) impedindo o Supremo Tribunal Federal de legislar e considerando nulas decisões que foram tomadas ao arrepio da Constituição, entre elas o fim do "inquérito do fim do mundo" e a censura;
- A Câmara dos Deputados conseguiu aprovar a PEC da Segunda Instância, anteriormente já aprovada no Senado Federal
A nova composição do Congresso nos mostra um perfil mais conservador, com partidos que costumam apoiar o governo do presidente Bolsonaro.
Na Câmara esses partidos elegeram 260 deputados (50,6%): PL (99), União Brasil (59), PP (47), Republicanos (41), PSC (6), Patriota (4), Novo (3) e PTB (1), o que, em tese, garante maioria suficiente para aprovar projetos de lei comuns.
Já no Senado, uma coalizão semelhante – composta por PL (14), União (11), PP (6), Republicanos (3), PSC (1), e eventualmente ou em parte, Podemos (6) e PSDB (4) – daria a um eventual novo governo Bolsonaro 45 votos (55,5%), também suficiente para aprovar propostas ordinárias e abrir processos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Já a esquerda, no Congresso como um todo, saiu minoritária. Na Câmara, PT (68), PDT (17), PSB (14), Psol (12), PCdoB (6), PV (6) e Rede (2) somam 125 deputados (24%). No Senado, PT (9), PDT (3) e PSB (1) têm juntos 13 representantes (16% do total).
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