18 novembro 2022

O BRASIL NA COP27: O BRASIL + SUSTENTÁVEL

Lula não esteve lá representando o Brasil

O representante oficial foi o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite,  que apresentou documento com medidas adotadas nos últimos quatro anos que estariam alinhadas com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), um apelo global para acabar com a pobreza e proteger o meio ambiente. Ao todo, foram listados mais de 800 ações.

Segundo o governo, a produção da Agenda Brasil + Sustentável se deu de forma colaborativa e mobilizou a participação de todos o ministérios. O documento, com 80 páginas, também está acessível ao público. São citadas as contribuições de iniciativas variadas como o Auxílio Brasil, o Plano Safra, o Marco Legal do Saneamento e a Operação Acolhida, entre outros.

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, é o chefe da delegação brasileira. Em discurso proferido na terça-feira (15), ele também apresentou programas e políticas públicas implementadas pelo país nos últimos anos. "Desde 2019, trabalhamos junto com o setor privado para encontrar soluções climáticas e ambientais lucrativas para as empresas, as pessoas e a natureza. Invertemos a lógica dos governos anteriores que só agiam para multar, reduzir e culpar. Este governo faz políticas para incentivar, inovar e empreender, criando assim marcos legais para uma robusta economia verde com geração de emprego e renda para todos os brasileiros", disse o ministro.

Leite reconheceu que o país tem desafios para enfrentar, como o desmatamento ilegal na Amazônia, os 100 milhões de brasileiros sem acesso a redes de esgoto e os mais de 2,6 mil lixões a céu aberto.

Durante a Conferência do Clima da ONU (COP26), em 2021, o Brasil surpreendeu a todos já na sua abertura. No seu primeiro dia, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a decisão em estabelecer novas e ambiciosas contribuições do Brasil (NDCs — Nationally Determined Contributions) em favor do esforço global de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O Brasil aumentou sua ambição voluntária em relação ao objetivo do Acordo de Paris, de conter o aumento global da temperatura em 1,5º Celsius até 2060. Anunciou também outras medidas de grande relevância.

Como nos ensinou Tom Jobim, o Brasil decididamente não é para amadores. Muito menos para aqueles que se atrevem a falar sobre o País e, em especial, sobre a Amazônia, como é o caso de vilões ambientais, como é o caso do ex-presidiário e de seus companheiros, todos com processos criminais em andamento na justiça.

Nenhum comentário:

Postar um comentário