08 abril 2023

O DESCONTROLE

O colunista do UOL, Chico Alves, começou a disseminar que o convite do G7 é prova do prestígio de Lula. O convite a Lula foi feito pelo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida — a reunião será realizada em maio, na cidade japonesa de Hiroshima.

Triste memória. Do colunista e da própria Folha/UOL. Nela, há tempos não muito distantes líamos textos diversos, como o de há exatos 13 anos, reproduzido abaixo, escrito pelo jornalista, âncora da Folha, Jânio de Freitas.



O histórico dos resultados de lula com o exterior, recebendo ou visitando autoridades, de qualquer continente, não o recomenda. É muito vergonhoso para o dirigente de uma nação.

A lista de interessados em conversar com lula, tem crescido diariamente, em especial os dirigentes de países africanos e latino-americanos.

Todos os seus mandatários fizeram o L e estão sedentos pelo dindin do BNDES, Banco do Brasil, ... cujos empréstimos anteriores nunca pagaram, mas parte deles - propinas - foram destinadas à contas de "gente grande" e bem conhecida, como aquelas que foram investigadas e condenadas, pela operação Lava Jato.

Através desse canal, esquemas de corrupção chocaram o mundo e até já foram objeto de livros, como o que foi escrito pela jornalista Malu Gaspar, "A organização" (2020), com mais de 600 páginas, revelando as entranhas da líder das empreiteiras - Odebrecht - que liderava com folga, o ranking das empresas de engenharia nacionais. Deste livro, duas imagens estão reproduzidas mais abaixo.

Da mesma forma, Amanda Rossi, em seu livro "Moçambique, o Brasil é aqui" (2015), nos revelou que o BNDES financiou obras de empreiteiras fechando créditos de cerca de 3 bilhões de dólares. Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez receberam a maior parte, para mais de quarenta projetos em Angola. O Banco do Brasil emprestou outro 1,3 bilhão de dólares para vendas externas para a África.

Outras informações constam do acordo de leniência assinado pelas empresas Odebrecht e sua subsidiária, a Braskem, com a Suíça e os Estados Unidos, em decorrência da Operação Lava-Jato, no “maior caso de suborno internacional na história”. Mais de 100 projetos, em Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru e Venezuela.

Portanto, eis aí os "bons motivos" para o restabelecimento imediato dos "diálogos" entre os chefes das nações.





A imprensa também registrou incidentes diplomáticos durante as gestões petistas Lula e Dilma. A maioria deles registrados pela própria Folha.






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