O encontro da União de Nações Sul-americanas (Unasul) acabou na noite desta terça-feira, 30, com agressões de jornalistas por parte de seguranças do narcoditador venezuelano Nicolás Maduro e de agentes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) confirmou o episódio.
Em toda a sua extensão, iniciada com a chegada do narcotraficante venezuelano ao Brasil, e já no domingo (28), os episódios no aeroporto de Brasília e os que se sucederam mancharam a imagem do Brasil, aqui e no exterior.
Congresso Nacional e presidentes do Uruguai e do Chile condenaram as atitudes e as falas de Lula
Todos condenaram o acolhimento de chefe de Estado oferecido pelo governo brasileiro a um narcoditador detentor de mandato de prisão nos EUA pelo tráfico de drogas.
Já na segunda-feira (29), os senadores Eduardo Girão (CE) e Jorge Seif (SC) apresentaram em Plenário voto de repúdio ao presidente brasileiro.
A senadora Damares Alves (DF) conclamou as mulheres a se vestir de luto, em protesto contra as torturas atribuídas ao governo Maduro em relatórios de entidades não governamentais.
Na Câmara dos Deputados, no que depender de alguns parlamentares, Maduro, deixará o Brasil na condição de preso a ser extraditado aos Estados Unidos. Em ofícios encaminhados à embaixada norte-americana ainda na segunda-feira, 29, os deputado federais Zé Trovão (SC), Bia Kicis (DF) e Gustavo Gayer (GO) pediram a prisão do narcopresidente.
Repercussão sul-americana
O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, criticou as declarações de Lula em relação ao regime de Maduro. "Fiquei surpreendido quando se falou do que acontece na Venezuela, de que é uma narrativa”, criticou.
Além do uruguaio, Gabriel Boric, presidente do Chile, disse, no mesmo evento, que a situação da Venezuela “não é uma questão de narrativa, mas de direitos humanos”.
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