Jair Bolsonaro, foi protagonista neste domingo, 10 de dezembro, em Buenos Aires. Recebido com honras de chefe de Estado e aplaudido nas ruas pelo povo argentino, fica difícil negar a notória popularidade do “ex-presidente” brasileiro por onde passa.
Milei ordenou que Bolsonaro recebesse o mesmo tratamento que os demais Chefes de Estado, colocando a disposição a polícia federal e fazendo-o participar de todas as cerimonias. JB foi quem realmente representou o Brasil na sua posse como o novo presidente argentino.
Para além da torcida política, o cerimonial diplomático dispensado por Milei a Bolsonaro tem um significado: como o Presidente argentino não está submetido ao arbítrio de Alexandre de Moraes e do STF/TSE, ele sinalizou a ilegitimidade do processo eleitoral que alijou Bolsonaro do poder.
Jair Bolsonaro, depois de ser alvo de uma perseguição feroz e colecionar milhares de processos durante seus 4 anos de governo, foi condenado pelo TSE, tornando-se inelegível pelos próximos oito anos.
A acusação foi: “abuso de poder e utilização distorcida dos meios de comunicação para fins eleitorais”. Uma condenação esperada, diante do regime que foi instalado no país - desde então todos os opositores de Bolsonaro, establishment e a grande mídia inclusos, pensavam que o povo iria se distanciar do ex-presidente a cada noticia falsa e fabricada por eles. O objetivo era desgastar a imagem do presidente até o povo abandoná-lo completamente.
Eis que surgiu uma movimentação com efeito rebote (graças ao totalitarismo do estado e ao ativismo judicial), certas imagens e fatos estão cada vez mais difíceis de esconder, ou até mesmo distorcê-los. Bolsonaro como presidente, acertou muito e errou também a tal ponto de enfraquecê-lo, asfixiando seus poderes políticos mesmo ocupando a maior cadeira do estado.
Depois desta onda de perseguições ferrenha, resultando em prisões ilegais da direita brasileira e uma morte por negligência do Estado, mais de 58 milhões de eleitores brasileiros entre eles presos políticos e exilados, não querem mais ver Jair Bolsonaro somente como um símbolo, mas de fato, como um verdadeiro líder - em ação. Os argentinos e o mundo também.
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