No artigo anterior se perguntou e se disse que a China está caminhando a passos largos rumo ao colapso econômico na próxima década e se apontou o motivo > Uma população que não repõe os jovens. Leia-o clicando neste link. Contudo, os obstáculos parecem ser bem maiores segundo o que tem sido publicado na imprensa internacional.
Entre esses obstáculos está o que tem sido denominado como uma bomba-relógio financeira que pode prejudicar gravemente o seu sistema bancário e que precisa ser rapidamente desativada.
É que cidades e províncias de todo o país acumularam uma enorme quantidade de dívidas ocultas após anos de empréstimos e gastos sem controle.
O Fundo Monetário Internacional e os bancos de Wall Street estimam que o total da dívida governamental extrapatrimonial pendente é de cerca de US$ 7 trilhões a US$ 11 trilhões. Isso inclui títulos corporativos emitidos por milhares dos chamados veículos de financiamento de governos locais (LGFVs, na sigla em inglês), para financiar a construção de estradas, pontes e outros projetos de infraestrutura – ou outras despesas.
No último ano, ficou claro que os níveis de endividamento dos governos locais se tornaram insustentáveis. O crescimento econômico da China está desacelerando e o país está lutando contra pressões deflacionárias que tornarão mais difícil para os governos locais manterem seus pagamentos de juros e principal.
Economistas estipulam que uma parte significativa da dívida oculta – suas estimativas variam de US$ 400 bilhões a mais de US$ 800 bilhões – é particularmente problemática e apresenta alto risco de inadimplência.
O temor é de que este cenário se transforme em uma crise financeira nacional, caso os mercados de crédito entrem em colapso e os depositantes corporativos e de varejo comecem a se preocupar com a estabilidade financeira dos bancos que detêm muitos títulos do governo local.
As autoridades chinesas perceberam que os riscos à estabilidade financeira e ao crescimento geral do país se tornaram grandes demais para serem ignorados. Elas estão tentando lidar com o problema de forma mais sistemática e estão começando a trocar algumas dívidas ocultas por novas – e explícitas – dívidas do governo.
“Não é suficiente, mas acho que isso é apenas o começo”, analisa o economista-chefe do Morgan Stanley na China, Robin Xing, sobre as trocas de dívidas que foram feitas até agora. Ele calcula que serão necessários pelo menos US$ 700 bilhões em trocas de dívidas para resolver a maior parte da dívida oculta problemática.
Ou seja, a China "Dilmou".
ResponderExcluirA explicação é uma simples pedalada.
Vamos trocar 6 por meia dúzia.
Mas pelo menos essa meia dúzia todos sabem.
Será mesmo que sabemos de tudo?
Ou é mais uma jogada para baixar o valor dos títulos da dívida da China para eles recomprar?