É apenas mais um desejável round. Desta vez entre o Google e a Meta. Para a cultura americana não é novidade. O fato é comum no mundo capitalista. Na área de tecnologia já rendeu até livro.
Durante esta semana os observadores atentos do setor de nuvem sabem que o Google Cloud realizará um de seus grandes eventos anuais em Las Vegas e está lançando muitos anúncios, incluindo o de um novo chip personalizado para computação em nuvem.
Parece que a Meta Platforms (Mark Zuckerberg) não resistiu em entrar em ação, e anunciou nesta quarta-feira (10) seu primeiro chip projetado internamente para executar modelos de inteligência artificial, como parte de um novo “design de data center otimizado para IA”.
As ações do Google subiram um pouco nos últimos dias, mas ainda estão sendo negociadas com um grande desconto em relação à Meta em um múltiplo de vendas a prazo, segundo matérias especializadas.
Enquanto isso, a Meta está investindo bilhões em IA sem um caminho claro para obter retorno. Para todos os investidores que questionam os retornos que as empresas obterão com seus investimentos em IA.
Este ano, a Meta está aumentando seus investimentos em despesas de capital, muitos deles para servidores e data centers relacionados à IA. Provavelmente foi daí que veio o dinheiro para o chip mais recente, por exemplo. A Meta gastou no ano passado US$ 28 bilhões em investimentos – 21% de sua receita, uma proporção maior que a da Microsoft ou do Google. E este ano, a Meta projetou que o investimento chegará a US$ 37 bilhões, 23% da receita projetada por analistas consultados pela S&P Global Market Intelligence.
Nessa briga, que só o modelo capitalista permite, sai ganhando o usuário ao usar os resultados desses investimentos, financeiramente lucrativos para as respectivas empresas, algo que está muito distante do modelo comunista, cuja bonança só chega aos ditadores.
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