Javier Milei, presidente da Argentina, saudou o primeiro excedente orçamentário trimestral do seu país desde 2008 como uma “conquista histórica”. ... “Este é o primeiro trimestre com superávit financeiro desde 2008”.
No primeiro trimestre de 2024, o país sul-americano registou um superávit de cerca de 275 mil milhões de pesos (cerca de 309 milhões de dólares à taxa oficial), disse ele à televisão nacional na noite de segunda-feira. Isto representou um excedente de 0,2% do PIB.
Milei, que assumiu o cargo em dezembro, vangloriou-se de um feito de significado histórico em escala global. "Se o Estado não gasta mais do que arrecada e não emite (dinheiro), não há inflação. Isto não é magia”, disse o autodenominado “anarcocapitalista”.
Para esse efeito, instituiu um programa de austeridade que levou o governo a reduzir os subsídios ao combustível e à energia para transportes, apesar de a inflação anual se situar nos 290% em termos anuais, os níveis de pobreza terem atingido os 60% e os assalariados terem perdido um quinto. do seu poder de compra.
“Não esperem uma saída através dos gastos públicos”, alertou Milei.
Quando assumiu o cargo, Milei cortou imediatamente pela metade o número de ministérios e departamentos administrados pelo governo. Porque pelo menos metade do governo argentino era inútil.
No Brasil o novo governo, a partir de 2023, optou por aumentar a máquina governamental dobrando o número de ministérios e sem nenhuma agenda para o País. Quando se observa a trajetória das contas públicas sem o gasto com pagamento de juros, nota-se que o deficit primário foi de R$ 246 bilhões em 12 meses até janeiro.
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