31 agosto 2024

A repercussão internacional da decisão que levou ao banimento da rede “X” no Brasil

Ganhou dimensão gigante na mídia internacional e nacional a decisão das autoridades brasileiras de suspender ao operações do X no Brasil. Este post não reproduzirá as respectivas matérias. Apenas quatro imagens de suas manchetes. Da imprensa nacional, a imagem do editorial do Estadão, sob o título "A escalada autoritária do Supremo".


  

  






No Brasil diversas pessoas reagiram e se pronunciaram. Entre elas o senador Rogério Marinho já no final do programa Oeste Sem Filtro desta última sexta-feira, 30/08/2024, link abaixo, programa este dedicado totalmente ao tema, cujos participantes passaram a denominar o dia 30/08/2024, como sendo o dia da Infâmia do Brasil.



O senador Rogério Marinho apontou como um primeiro passo a ser seguido pelos brasileiros em reação ao que atualmente ocorre no Brasil, o comparecimento da população às manifestações de rua, a começar pela que ocorrerá no próximo dia 7 de setembro na Avenida Paulista em São Paulo. Sobre este evento já se pronunciaram também o ex-presidente Bolsonaro e o desembargador Sebastião Coelho. Confira nos vídeos a seguir.

 

 


Hoje, 31/08/2024, Elon Musk anunciou que a partir de amanha irá publicar os crimes cometidos pelo ministério Alexandre de Moraes.

 

O texto da decisão do ministro Alexandre de Moraes, de 51 páginas, é muito mais preocupante e abrangente do que as manchetes sugerem. Nele se enxerga que os guardiões das leis se tornaram os seus violadores desfazendo o equilíbrio entre os poderes que sustenta a liberdade.





🆘 BRASIL SOB CENSURA


As autoridades brasileiras baniram o X do Brasil. Porém, o texto dessa decisão, de 51 páginas, é muito mais preocupante e abrangente do que as manchetes sugerem. Não é de surpreender que Lula a tenha apoiado.

A censura sempre foi o mandamento número um seguido por todas as ditaduras no mundo, incluindo aquelas que usam como slogan "Estamos defendendo o Estado Democrático de Direito".

No Brasil atual, os guardiões das leis se tornaram os seus violadores desfazendo o equilíbrio entre os poderes que sustenta a liberdade. É o que tem ocorrido no País desde quando um ministro da Suprema Corte optou por manipular a Constituição para seus próprios fins ou interesses, ou por pura perseguição política.

As próprias palavras de Alexandre de Moraes deixam claro que ele está tentando dar um golpe mais amplo contra a liberdade de expressão e a favor de controles autoritários.

Mas esse tipo de censura de natureza política e ideológica é expressamente proibido pela própria Constituição do Brasil.

No entanto, Alexandre de Moraes argumenta que a liberdade de expressão no X não pode continuar porque a diversidade de opiniões políticas expressas no site pode influenciar o povo do Brasil antes das eleições de 2024, vide páginas 31 e 32 da decisão.

Em outras palavras, Alexandre de Moraes está argumentando que a liberdade de expressão é uma ameaça à democracia — uma posição que é tão orwelliana quanto perigosa. 

O oposto é verdadeiro. A liberdade de expressão é o controle da democracia sobre o controle excessivo do governo. A censura é o sonho do autoritário.

Para enfeitar sua decisão, Alexandre de Moraes usa o manual requentado de rotular o discurso político que vai contra sua própria ortodoxia como "desinformação". Mas autoritários como o ministro não estão preocupados que as pessoas sejam enganadas pelas mensagens políticas que escolhem ler. Ele está preocupado que essas mensagens sejam eficazes.

Porém, é imperativo que a liberdade de expressão e a liberdade prevaleçam.

"A diversidade de opinião é a força vital da democracia. No minuto em que começamos a insistir que todos pensem da mesma forma que pensamos, nosso modo de vida democrático está em perigo", já dissera certa vez John Oakes, que foi editor do NY Times.


30 agosto 2024

Anistia: a opção a ser seguida, sem traumas, para todos os brasileiros

O texto abaixo é uma cópia fiel da Carta ao Leitor da nova edição da revista Oeste, disponibilizada na manhã desta sexta-feira, 30/08/2024, recebida através de e-mail.

O texto da Branca Nunes é primoroso ao resumir, em uma página, a história minúscula enfrentada pelo Brasil nos últimos cinco anos e apontar, com precisão, a opção a ser seguida, sem traumas, para todos os brasileiros, a mesma que foi utilizada, com sucesso, em 1979.

Boa leitura.

*. *. *



29 agosto 2024

Brasil, outrora uma grande nação


Neste momento, não há mais uma expectativa de que o X continue operando no Brasil. Nesta tarde o ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão da rede social no País.

"O Supremo Tribunal Federal do Brasil acabou de proibir o X e anunciou uma multa de R$50.000,00/dia para aqueles que usarem uma VPN. Não descarte o que está acontecendo porque é o Brasil. Não é um caso isolado. É o início do futuro totalitário que George Orwell previu antecipadamente em "1984", afirmou o jornalista Michael Shellenberger, diretamente dos EUA.

O governo brasileiro bloqueando a operação de uma empresa que prima pela liberdade de expressão é um sinal claro de que o autoritarismo de esquerda tomou conta de nossa outrora grande nação.

Há cerca de três meses, a deputada americana Maria Elvira Salazar já tinha alertado o mundo, o Brasil, o STF e o próprio ministro Alexandre de Moraes de que a liberdade de expressão no Brasil estava em perigo de extinção.


Continua a deputada: "Respeite a liberdade dos brasileiros, o Congresso dos EUA está de olho. Hoje é Elon Musk e X, mas siga por esse caminho e nenhum discurso estará seguro novamente."


Respect the freedom of Brazilians, the U.S. Congress is watching. Today it's
and X, but go down this road and no speech is ever safe again.

Hoje, com pretextos absurdos, o seu alerta se confirmou através da proibição do X operar no Brasil.


27 agosto 2024

URGENTE: O hacker Patrick Brito revela que quem o pagou para ele monitorar Bolsonaro e Adélio Bispo foi Gilberto Kassab


O Terça Livre repercutiu nesta teça-feira (27/08/2024) as informações de que o hacker Patrick Brito, tinha - nesta mesma terça-feira, pela manhã, na rádio Auri Verde Brasil, jogado tudo no ventilador, revelando que quem o pagou para monitorar o Presidente Bolsonaro e o Adélio Bispo foi o ex-ministro do Temer, Gilberto Kassab.

Será que desta vez estaremos mais próximos de se chegar ao mandante do Adélio Bispo?

Até este momento em nenhum outro veículo de comunicação há repercussão dessa notícia.

Dívida milionária da Telebras dobra sob gestão Lula e Alcolumbre



A Telebras, estatal vinculada ao Ministério das Comunicações, dobrou sua dívida com fornecedores e viu seu programa de inclusão digital, o mais antigo do governo federal, perder arrecadação no último ano.

Os resultados negativos ocorrem após a troca de toda a diretoria da empresa entre abril e outubro de 2023.

Lula  deixou a Telebras sob a influência do senador Davi Alcolumbre, principal cotado para assumir a presidência do Senado em 2025.

Lula retirou a estatal da lista de privatizações, onde havia sido incluída pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O petista afirmou à época que ia acabar com privatizações no Brasil.

“Vai acabar privatizações neste país. Já privatizaram quase tudo. Mas vai acabar e nós vamos provar que algumas empresas públicas vão poder mostrar a sua rentabilidade”,disse Lula semanas antes de assumir o terceiro mandato.

Nesta terça-feira (27), Lula visitou o Centro de Operações Espaciais Principal da Telebras, em Brasília. Os cortes no programa de inclusão digital ocorreram após Lula lançar uma política prioritária para levar ou melhorar a internet em todas as 138 mil escolas públicas do país.

Davi Alcolumbre, padrinho político do ministro das Comunicações do governo Lula Juscelino Filho, abriu cargos de assessoria e direção na Telebras para aliados.

Entre eles estão o presidente da Telebras, Frederico de Siqueira Filho, indicado pelo senador Efraim Filho e ex-funcionário da Oi por 21 anos; o chefe de gabinete da presidência, Romualdo Rolim Neto, primo da esposa de Siqueira Filho; e a diretora administrativo-financeira e de relações com investidores, Tatiana Miranda, ex-funcionária do governo do Amapá, entre outros.

Ao Uol, a Telebras informou que espera resolver a atual dívida em 2025 e que está em negociação com novos clientes para aumentar as receitas da empresa. O Palácio do Planalto não comentou sobre o assunto.


Zuckerberg diz que autoridades de Biden pressionaram a Meta a censurar conteúdo


O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, escreveu uma carta ao Comitê Judiciário da Câmara dizendo que lamenta não ter sido mais franco sobre a "pressão governamental" da administração Biden para "censurar" o conteúdo em suas plataformas. Censurar americanos.

"Como eu disse às nossas equipes na época, sinto fortemente que não devemos comprometer nossos padrões de conteúdo devido à pressão de qualquer Administração em qualquer direção", escreveu na carta.

Zuckerberg também reconheceu que há "muita conversa" sobre como o governo dos EUA interage com empresas de mídia como a Meta, dona do Instagram e do Facebook.

A carta, enviada na segunda-feira (26/08/2024), é a mais recente na investigação do Comitê sobre como as empresas de tecnologia trabalham com o governo federal e tomam decisões de moderação de conteúdo.

Zuckerberg afirmou que altos funcionários do governo Biden pressionaram a Meta a censurar determinado conteúdo relacionado à pandemia de COVID-19 em 2021.

“Em 2021, altos funcionários da Administração Biden, incluindo a Casa Branca, pressionaram repetidamente nossas equipes por meses para censurar certos conteúdos sobre a COVID-19, incluindo humor e sátira, e expressaram muita frustração com nossas equipes quando não concordamos”, ele escreveu.

Zuckerberg disse que o FBI alertou a Meta sobre uma "potencial operação de desinformação russa" na preparação para a eleição presidencial de 2020 entre Biden e o ex-presidente Trump.
Ele observou na carta que a potencial operação era sobre a família Biden e seus laços com a Burisma, uma empresa de energia ucraniana ligada ao filho do presidente, Hunter Biden. A empresa tomou a decisão de rebaixar um artigo do New York Post sobre alegações de corrupção contra Biden, que, na época, era o candidato presidencial democrata.

"Enviamos essa história para verificadores de fatos para revisão e a rebaixamos temporariamente enquanto esperávamos por uma resposta", disse Zuckerberg. "Desde então, ficou claro que a reportagem não era desinformação russa e, em retrospecto, não deveríamos ter rebaixado a história."

A Meta atualizou suas políticas e procedimentos, incluindo não rebaixar mais temporariamente postagens nos EUA enquanto esperávamos por verificadores de fatos, ele acrescentou.

No parágrafo final de sua carta de duas páginas, Zuckerberg disse que queria abordar as "contribuições que fiz durante o último ciclo presidencial para apoiar a infraestrutura eleitoral". Embora as contribuições fossem destinadas a ser "não partidárias", segundo o fundador do Meta, elas foram acusadas de serem distribuídas injustamente entre áreas de esquerda e direita, que os republicanos rotularam de "Zuckerbucks".

Em uma postagem em sua plataforma Truth Social, o ex-presidente Trump respondeu à carta de Zuckerberg e reiterou uma de suas maiores alegações, de que a eleição presidencial de 2020 foi fraudada a favor de Biden.

“É isso que todos estavam esperando — A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 2020 FOI MANIPULADA!”, ele postou.

O ex-presidente estava respondendo a uma postagem de sua advogada, Alina Habba, que tinha como alvo o governo Biden e a nova rival democrata de Trump na eleição, a vice-presidente Harris.

“É exatamente isso que este governo (QUE INCLUI KAMALA) fez ao nosso país”, escreveu Habba. “Censura é o que acontece em países comunistas, não nesta república.”

A Casa Branca defendeu suas ações em uma declaração.

“Quando confrontada com uma pandemia mortal, esta Administração encorajou ações responsáveis ​​para proteger a saúde e a segurança públicas”, escreveu um porta-voz na declaração. “Nossa posição tem sido clara e consistente: acreditamos que as empresas de tecnologia e outros atores privados devem levar em consideração os efeitos que suas ações têm sobre o povo americano, ao mesmo tempo em que fazem escolhas independentes sobre as informações que apresentam.”

A seguir a tradução e a imagem da referida carta.


August 26, 2024

The Honorable Jim Jordan 

Chairman 

Committee on the Judiciary

United States House of Representatives

2138 Rayburn House Office Building

washington, Ut 40549


Chairman Jordan:

Agradeço o interesse do Comitê na moderação de conteúdo em plataformas online. Como você sabe, a Meta produziu milhares de documentos como parte de sua investigação e disponibilizou uma dúzia de funcionários para entrevistas transcritas. Além de nossa cooperação com sua investigação, acolho com satisfação a oportunidade de compartilhar o que tirei desse processo.

Há muita conversa agora sobre como o governo dos EUA interage com empresas como a Meta, e quero deixar claro nossa posição. Nossas plataformas são para todos - estamos promovendo a fala e ajudando as pessoas a se conectarem de forma segura e estável. Como parte disso, ouvimos regularmente de governos ao redor do mundo e de outros com várias preocupações sobre o discurso público e a segurança pública.

Em 2021, altos funcionários do governo Biden, incluindo a Casa Branca, pressionaram repetidamente nossas equipes por meses para censurar certos conteúdos sobre a COVID-19, incluindo humor e sátira, e expressaram muita frustração com nossas equipes quando não concordamos. No final das contas, foi nossa decisão remover ou não o conteúdo, e somos donos de nossas decisões, incluindo as mudanças relacionadas à COVID-19 que fizemos em nossa aplicação na esteira dessa pressão. Acredito que a pressão do governo estava errada e lamento não termos sido mais francos sobre isso. Também acho que fizemos algumas escolhas que, com o benefício da retrospectiva e de novas informações, não faríamos hoje. Como eu disse às nossas equipes na época, acredito firmemente que não devemos comprometer nossos padrões de conteúdo devido à pressão de qualquer Administração em qualquer direção - e estamos prontos para reagir se algo assim acontecer novamente.

Em uma situação separada, o FBI nos alertou sobre uma potencial operação de desinformação russa sobre a família Biden e a empresa Burisma (Ucrânia) antes da eleição de 2020. Naquele outono, quando vimos uma história do New York Post relatando alegações de corrupção envolvendo a família do então candidato presidencial democrata Joe Biden, enviamos essa história para verificadores de fatos para revisão e a rebaixamos temporariamente enquanto esperávamos por uma resposta. Desde então, ficou claro que os relatórios não eram desinformação russa e, em retrospecto, não deveríamos ter rebaixado a história. Mudamos nossas políticas e processos para garantir que isso não aconteça novamente — por exemplo, não rebaixamos mais temporariamente as coisas nos EUA enquanto esperamos por verificadores de fatos.

Além da moderação de conteúdo, quero abordar as contribuições que fiz durante o último ciclo presidencial para dar suporte à infraestrutura eleitoral. A ideia aqui era garantir que as jurisdições eleitorais locais em todo o país tivessem os recursos necessários para ajudar as pessoas a votar com segurança durante uma pandemia global. Fiz essas contribuições por meio da Chan Zuckerberg Initiative. Elas foram projetadas para serem apartidárias — espalhadas por comunidades urbanas, rurais e suburbanas. Ainda assim, apesar das análises que vi mostrando o contrário, sei que algumas pessoas acreditam que esse trabalho beneficiou uma parte em detrimento da outra. Meu objetivo é ser neutro e não desempenhar um papel de uma forma ou de outra — ou mesmo parecer estar desempenhando um papel. Portanto, não planejo fazer uma contribuição semelhante neste ciclo.

Respeitosamente,

/s/ Mark Zuckerberg

Mark Zuckerberg

Fundador, Presidente e CEO

Meta Platforms, Inc.

Cc:

Honorável Jerrold Nadler, Membro de Classificação


 

Lula critica modelo de controle da Vale um dia após escolha de CEO: 'Não tem dono'

Gustavo Pimenta

Lula criticou nesta terça-feira (27/08/2024) o modelo de controle da mineradora Vale, um dia após o Conselho de Administração da empresa escolher, por unanimidade, Gustavo Pimenta para ser o novo CEO da companhia, em substituição a Eduardo Bartolomeo. Pimenta é o atual vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da empresa. Em comunicado ao mercado, a Vale destacou que a definição foi o fim de um rigoroso processo de seleção em conformidade com o Estatuto Social da Vale, políticas corporativas, regulamento interno do colegiado e legislação aplicáveis. O que disse Lula? 👇

"A Vale, que tinha uma diretoria, eu sabia quem era o presidente, a gente sabia quem era. Hoje nessa discussão que a gente está, de fazer um acordo para receber dinheiro de Mariana (MG), o dinheiro que prometeram pro povo, você não tem dono. Uma tal de corporate que não tem dono, monte de gente com 2%, monte de gente com 3%. É que nem cachorro de muito dono, morre de fome, morre de sede porque todo pensa que colocou água, todo mundo pensa que deu comida e ninguém colocou" — afirmou o presidente em evento da estatal Telebras.

Ora, Lula está magoado porque tentou emplacar um indicado seu para o comando da empresa: o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. Durante seu discurso, Lula também afirmou que muitas vezes já tentaram privatizar a Petrobras e criticou a venda de ativos da empresa.

Venezuela e Bolívia são os exemplos que Lula e o PT insistem em ignorar

Em 2006, quando o então presidente da Bolívia nacionalizou a extração de petróleo e a produção de seus derivados, ele avançou sobre refinarias estrangeiras, entre as quais, duas da Petrobras. Na linha o petróleo e o gás “son nuestros”, ele prometeu aos bolivianos reverter para eles 100% da riqueza gerada pelo negócio, antecipando até o seu ventríloquo Hugo Chávez, que no ano seguinte faria o mesmo.

Morales, que tem origem no sindicalismo cocaleiro, entregou o negócio para sindicalistas e membros do seu partido. O resultado não poderia ser diferente. Sem investir na prospecção de novas reservas, apenas cinco anos depois da nacionalização, os estoques provados de gás entraram em declínio.

O sucateamento da indústria de gás da Bolívia é tão acentuado que, em sete anos, estima-se que o país não será capaz de produzir o suficiente para atender sequer a sua demanda interna. Em 2030, os bolivianos, portanto, deixarão de ser exportadores para passar à condição de importadores de gás.

O que está acontecendo por lá é a morte rápida de uma indústria próspera que foi entregue para os compañeros de Morales.

A Bolívia traçou um caminho idêntico ao da Venezuela. Sob Chávez, entre 1999 e 2012, e com Maduro nos últimos dez anos, a produção petroleira da Venezuela caiu ano a ano, tendo chegado a níveis inferiores aos medidos na primeira metade do século passado. Sem investimentos, pilhada por corrupção e à deriva sob o comando de inaptos, a indústria petroleira da Venezuela encolheu ao ponto de o país que tem as maiores reservas de petróleo do planeta precisar importar combustível, pois é incapaz de produzir o suficiente para o consumo de sua população.

Aqui no Brasil a administração da Petrobras e de outras xxxbras sob o controle do PT é bem conhecida. Seguiu o mesmo caminho da Venezuela e da Bolívia e agora deseja retomá-lo, aliás, já o retomou.

*. *. *

Para refrescar a memória sobre o modelo Lula-PT no Brasil, seguem alguns trechos de reportagens daquela época em que a Polícia Federal e o sistema judiciário brasileiro alcançou o ápice de aprovação da população.

1) A imagem do texto de um jornalista, apesar de ser comunista, expressou na FSP, há alguns anos, no período em que estava em curso a CPI da Petrobras no Congresso Nacional


2) A corrupção, segundo o homem-bomba, por Eduardo Militão, Correio Braziliense Publicação10/10/2014  

Em depoimento à Justiça em que se comprometeu a falar a verdade e não silenciar sob pena de perder os benefícios da delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa acusou o PT, o PMDB e o PP de obterem 3% de propinas de contratos superfaturados na estatal. Ele disse que recursos desviados foram usados na campanha eleitoral de 2010. O esquema, segundo afirmou, envolve um cartel com as maiores empreiteiras do Brasil, que, após acertarem previamente as obras e os preços para cada uma, elevam seus custos para financiar o suborno a ser pago posteriormente por meio de apadrinhados políticos em diretorias da petroleira. De acordo com o homem-bomba, quem não pagasse as comissões ficaria de fora de contratações não só na Petrobras, como em outras estatais e empreendimentos, como portos, aeroportos, rodovias, hidrovias, ferrovias, usinas hidrelétricas e nucleares.

As denúncias, tornadas públicas no fim da manhã de ontem, sacudiram o mundo político. Todos os acusados negaram as afirmações. A oposição quer o depoimento prestado ao juiz Sérgio Moro, da 13a Vara Federal de Curitiba, como arma no segundo turno das eleições presidenciais.

Ao encerrar o depoimento, o ex-diretor da Petrobras reconheceu seus erros no esquema de corrupção e disse que agia para melhorar o Brasil e a estatal onde trabalhou durante 35 anos, a partir de 1977. “Houve erro, foi a partir da entrada minha na diretoria por envolvimento com grupos políticos, que usam a oração de São Francisco, que é ‘dando que se recebe’”, disse o homem- bomba, que é engenheiro. “Eu decidi fazer a delação premiada com o objetivo de que a gente tenha no futuro um Brasil melhor.” O depoimento foi o primeiro após Paulo Roberto ter fechado acordo de delação premiada com o Ministério Público, em troca da redução de sua pena.

Tudo combinado

Segundo o delator, um cartel de grandes empreiteiras, como Odebrecht, Camargo Corrêa, OAS, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Mendes Júnior, fazia reuniões em que loteava grandes obras no país, inclusive na Petrobras, acertando preços previamente. Paulo Roberto disse que mantinha contatos com os executivos das empresas quando necessário. Com os preços combinados, as licitações eram ganhas por quem tinha acertado o seu “lote”. Nos orçamentos, as empresas acrescentavam um percentual de 3%.

Depois, de acordo com a diretoria da petroleira envolvida no contrato, o valor era rateado entre os partidos. Segundo Paulo Roberto, o PT ficava com 3% quando o caso envolvia as diretorias de Serviço, antes comandada por Renato Duque, de Gás e de Exploração. O réu na Operação Lava-Jato disse que o tesoureiro do PT, João Vaccari, é quem arrecadava o dinheiro. “A ligação que o diretor do PT tinha era com o tesoureiro do PT, senhor João Vaccari”, afirmou Paulo Roberto. Ele disse que Duque foi indicado para o cargo pelas mãos do ex-ministro José Dirceu, condenado no mensalão.

Quando o negócio envolvia a Diretoria de Abastecimento, para a qual ele fora indicado pelo PP, os petistas recebiam 2%. O PP ficava com 1%, valor, por sua vez, rateado entre o próprio partido, Paulo Roberto, o doleiro Alberto Youssef e o ex-líder do PP na Câmara José Janene (PR), morto em 2010.

O PMDB tinha influência sobre a Diretoria Internacional, então a cargo de Nestor Cerveró. Segundo o delator, ele, Cerveró e Duque também recebiam parte do dinheiro da corrupção. O operador das propinas seria o lobista Fernando Soares, o Baiano. Paulo Roberto disse que o esquema se estendia à Transpetro, comandada pelo ex-senador Sérgio Machado (PMDB-CE). Afirmou que em 2009 ou 2010 foi ao apartamento de Machado no Rio de Janeiro para receber da mãos dele R$ 500 mil de comissão após intermediar uma compra de navios.

Depois que saiu da Petrobras, em abril de 2012, o réu continuou a receber propinas de pendências antigas. Com a sua empresa de consultoria, a Costa Global, Paulo Roberto fechou contratos de consultoria fictícios para obter “comissões” antigas.

3) Editorial da FSP (06/03/2014): Petrobras e prejuízosSe o governo Dilma Rousseff insistir no caminho atual, afastará a estatal de seu objetivo e provocará graves perdas à empresa e ao país.

4) Coluna de Josias de Souza (10/10/2014):  Dilma se estarrece com divulgação de depoimentos! E quanto ao conteúdo?

5) Para encerrar, o que disse o então senador Jarbas Vasconcelos em pronunciamento do Senado Federal:




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