AI’s thirst for energy sealed the deal between Microsoft and Constellation on the Three Mile Island nuclear power plant, where memories of a partial meltdown in 1979 still resonate |
Em uma pequena reunião para CEOs no ano passado, o cofundador da OpenAI, Sam Altman, fez um pronunciamento impressionante: futuros data centers para alguns modelos de inteligência artificial exigiriam tanta energia quanto uma grande cidade.
Entre os surpresos no grupo reunido na sede da Microsoft estava o presidente-executivo da Constellation Energy CEG, que produz mais de um quinto da energia nuclear dos EUA.
"Uau, esses caras vão ter um rude despertar sobre quanta energia realmente estará disponível”, disse o presidente da CEG. Ao retornar para Baltimore após essa reunião (maio de 2023), pensou em uma ideia audaciosa: e se a CEG reiniciasse o reator intacto em Three Mile Island, o local do acidente nuclear mais infame do país?
Reabrir uma usina nuclear existente poderia resolver vários problemas. As empresas de tecnologia precisam de energia 24 horas por dia, 7 dias por semana para IA e preferem fontes de energia limpa. Mas acessar a rede lotada do país é difícil em muitos lugares, e a intermitência de energia de novos projetos eólicos e solares os torna uma solução imperfeita.
Após 17 meses, a Constellation e a Microsoft anunciaram em setembro que a gigante da tecnologia assinou um acordo de compra de energia de 20 anos para energizar seus data centers com energia limpa 24 horas por dia da Three Mile Island. A Constellation espera gastar cerca de US$ 1,6 bilhão no esforço sem precedentes para ressuscitar um reator que já está passando por descomissionamento.
Embora as empresas não tenham divulgado detalhes financeiros, suas lideranças disseram que o preço não foi um ponto de discórdia nas negociações. Analistas estimam que a Microsoft pagará entre US$ 110 a US$ 115 por megawatt-hora de eletricidade. Os reatores em operação atualmente custam muito menos, embora as estimativas para novas construções nucleares comecem em torno de US$ 142 por MWh, de acordo com análises da indústria.
Outras informações sobre a vida útil das centrais nucleares em todo o mundo, inclusive no Brasil, estão disponíveis aqui.
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