30 junho 2025

Lula é 'incoerente no exterior' e 'impopular no Brasil', diz revista britânica The Economist

 Lula afunda ainda mais e os motivos são gerados por ele mesmo


A revista britânica The Economist classificou o ex-presidiário Lula como "incoerente no exterior" e "impopular em casa", em reportagem publicada no final de semana. 

Logo no início, o texto menciona que, em 22 de junho, o Itamaraty condenou os ataques de Israel e dos Estados Unidos ao território iraniano e declarou que a ofensiva representou uma "violação da soberania" do Irã e "do direito internacional". 

A publicação diz que esse posicionamento do Brasil sobre a guerra entre Israel e Irã foi de encontro à postura de outras democracias ocidentais, que apoiaram o ataque dos Estados Unidos ou apenas expressaram preocupação.

Para a The Economist, "a simpatia do Brasil com o Irã" terá continuidade com a participação de ambos os países nos Brics, que se reunirão em uma cúpula de líderes em 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro.

"O papel do Brasil no centro de um Brics expandido e dominado por um regime mais autoritário faz parte da política externa cada vez mais incoerente de Lula", diz a The Economist.

O afastamento da Argentina desde a eleição de Javier Milei em 2023 e as demonstrações de apoio à Venezuela no início do seu governo também são apontadas como parte da "incoerência" em política externa de Lula.

A The Economist afirma que a fraqueza de Lula no cenário mundial "é agravada pela queda da popularidade em casa" e cita a pesquisa Genial/Quaest que apontou a desaprovação ao governo chegou a 57% no início de junho, o maior índice do seu terceiro mandato.

A reportagem termina dizendo que o americano Donald Trump raramente se refere ao Brasil em suas críticas constantes ao resto do globo. 

"Mas seu silêncio também pode se dever ao fato de o Brasil, relativamente distante e geopoliticamente inerte, simplesmente não ter tanta importância quando se trata de questões de guerra na Ucrânia ou no Oriente Médio. Lula deveria parar de fingir que tem e se concentrar em questões mais próximas", conclui a publicação.



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