04 julho 2025

Liberdade


     O fato do homem existir, sendo o ser racional que é, determina que ele tenha de forma incondicional os direitos à liberdade e à propriedade para ter o seu direito de vida garantido. 

    Direito à liberdade nada mais é do que a possibilidade do homem agir, de acordo com seu próprio julgamento, para o seu próprio benefício, para garantir, prolongar, promover sua própria vida, como melhor lhe convier, sem compulsão, sem coerção, por meio de escolhas voluntárias não impostas por alguém. 

    De acordo com o que a metafísica, a epistemologia e a ética objetivista apresentam, a teoria dos direitos individuais baseia-se em princípios morais derivados da própria análise da realidade. E é para proteger os direitos individuais que existe o governo. É importante que se tenha em mente que governo que viola direitos individuais não é governo, é máfia.

    Durante esta semana e há muito tempo, há mais de seis anos, se pratica no Brasil a censura. Censura esta que foi defendida em algumas das palestras de autoridades brasileiras ocorridas durante o "gilmarpalooza" que está acontecendo em Lisboa. Felizmente tal posicionamento tem encontrado muita oposição.

    "A maioria dos brasileiros sente vergonha do Lula e do Supremo Soviete Federal", como afirmam as pesquisas e Paulo Biguet em seu recente artigo publicado na Gazeta do Povo. Leia alguns trechos deste artigo.

"A vergonha representa a natureza decaída do homem, que só pode ser redimida pela graça de Deus. Cármen Lúcia, do Supremo Soviete, resolveu justificar o seu voto pela instauração do primado da censura no Brasil com palavras que envergonham qualquer um: 

— Censura é proibida constitucionalmente, é proibida eticamente, é proibida, eu diria, até espiritualmente. Mas não se pode, também, permitir que nós estejamos numa ágora em que haja 213 milhões de pequenos tiranos soberanos. Soberano é o Brasil, soberano é o Direito brasileiro.

Peço a vocês, meus sete leitores, que reparem na palavrinha de três letras destacada em negrito: MAS. O uso da conjunção adversativa depois de uma afirmação peremptória consiste em um dos truques retóricos mais baratos que existem. Na verdade, o que a Carminha quis dizer foi o seguinte:

— A censura é proibida, mas nós vamos censurar vocês, seus babacas.

[...] Nossa esperança, contudo, está em algo que os inimigos da liberdade frequentemente ignoram. Por mais que tentem sepultar a verdade, ela sempre encontra uma forma de ressuscitar. Quando isso acontecer, os coveiros de hoje sentirão muita vergonha, mas talvez seja tarde demais para eles."

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