Nesta 2a. feira (14), o governo
anunciou um novo pacote econômico. Desta feita, certamente para tentar
sensibilizar a população, usou a previdência social para justificar a recriação
da CPMF.
De novo o governo apresentou as
medidas através de seus ministros, da fazenda e do planejamento, apresentação
esta que mais se pareceu com uma conversa de bêbados.
O auge se deu quando o ministro Levy,
com uma imagem que já se tornou o seu padrão, a de irônico e de trapaceiro,
querendo abusar da inteligência dos que lhe ouviam, afirmou que a CPMF terá uma
duração de 4 a 5 anos para poder se pagar as pensões dos velhinhos. Ora, dados da ANFIP, reproduzidos em plenário do Senado pelo senador Paulo Paim, demonstram que a previdência tem superavit, em 2014 foi de R$ 50 bi.
Seguindo a apresentação, o que se
ouviu de diversos analistas do setor econômico: as medidas não mudarão o quadro
geral do País. Revelam mais a impotência do governo do que qualquer outra
coisa.
Entretanto, os brasileiros já estão
como "gatos escaldados". Recentemente, aprenderam muito com o
estelionato eleitoral cometido pela presidente Dilma Roussef, cuja
credibilidade chegou ao fundo do poço. Nas redes sociais e nas conversas
de um modo geral a reação foi imediata. O governo não terá o apoio da maioria
da população.
Nesse contexto, de falta de
credibilidade e de competência, será muito difícil que o pacote seja aprovado
no Congresso. Pois, o Congresso, como se sabe, reage conforme os sentimentos das ruas e não a um
governo barata tonta, sem unidade e sem rumo.
Torna-se cada vez mais evidente que a
única alternativa para se exterminar a crise vivida pelo País,
é a saída imediata da presidente, após o que se discutirá um novo
Brasil, seguindo-se uma trajetória parecida com o que ocorreu em 1992, tão logo
o Collor foi apeado do governo. Felizmente, conversas nesse sentido estão
avançando. Que ganhem velocidade para que se possa virar o ano sem esse clima
de pessimismo que permeia o País inteiro.
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