11 janeiro 2019

PRESIDENTE, VOTAMOS PARA MUDAR O BRASIL

Ao final da primeira semana do novo governo, "venceram", numericamente, as notícias que confrontaram com os discursos pré e pós eleitorais do presidente eleito. As boas noticias foram em número menor e estiveram ligadas, principalmente, ao mercado financeiro e a composição de sua equipe de primeiro escalão, constituída em completa aderência aos princípios anunciados durante a campanha eleitoral. O saldo é positivo pois, estas últimas, substantivamente são mais importantes.

Dentre as más notícias, houve um acentuado número de desencontros entre as falas daqueles que compõem grupo de primeiro escalão, incluindo o próprio presidente. Como já dissemos aqui, esses fatos geram sempre um espaço cuja ocupação, se não for bem administrada, poderá provocar "reações incontroláveis" que irão promover a autodestruição de um governo que apenas está em seu início.

Ainda nesse grupo, com mais estardalhaço em todos os meios de comunicação, surgiram as críticas quanto ao processo utilizado - indicações políticas - para a ocupação de cargos não vinculados diretamente ao Palácio do Planalto.

As críticas surgidas não foram aos indicados propriamente ditos, mas ao principio que foi utilizado para tal, que bateu de frente com o discurso de campanha do presidente enquanto candidato, quando este se referia ao compadrio, ao aparelhamento político e ao patrimonialismo existentes em empresas públicas, praticados nos governos anteriores e que no seu deixariam de existir.

Os seus eleitores, nele votaram, acreditaram nas promessas, a de que aqueles que exerceriam as funções públicas seriam sempre escolhidos com base em suas capacidades técnicas para o exercício dos cargos, respeitando e obedecendo os procedimentos internos de cada instituição e JAMAIS por serem amigos do rei.

Entretanto, esses mesmo eleitores, em menos de uma semana do novo governo, foram surpreendidos com um balde de água fria, o que, imediatamente, os fizeram recordar de um filme exibido recentemente e, não por acaso, nos mesmos salões: da Petrobras e do Banco do Brasil.

PRESIDENTE, VOTAMOS PARA MUDAR O BRASIL !










Um comentário:

  1. Presidente Bolsonaro veio dizendo mostrar que em seu governo não haveria privilégios, em uma semana temos esse belo caso emblemático de favorecimento familiar. Lamentável.

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