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09 janeiro 2019

VOU-ME EMBORA PRÁ PASÁRGADA. LÁ SOU AMIGO DO REI

Eu irei me manter implacável: acertou, terá o meu aplauso entusiástico. Errou, terá o meu veemente repúdio. 

O próprio Bolsonaro em seu discurso, durante a posse dos presidentes dos bancos governamentais (BNDES, BB e CEF), afirmou: "se errarmos vocês sabem quem voltará". 

As suas duas principais bandeiras para ganhar as eleições foram: segurança e combate a corrupção/desmandos/aparelhamento no governo. Basta o Jair Messias Bolsonaro dar conta disso para, ao final de seu governo, ser louvado.

No caso especifico do filho do General Hamilton Mourão, mesmo que ele possua todos os requisitos para a sua nova função, não deveria ser promovido para nenhum cargo que furasse a progressão funcional no Banco do Brasil.  

Entretanto, em uma só canetada, o Amigo do Rei, digo Amigo do Capitão, foi de APC para P2 (de sargento para coronel). Em checagem rápida com funcionários graduados do Banco do Brasil, a informação obtida é de que há funcionários mais antigos e de competência igual ou superior ao que foi promovido.

Esse caso é um mau exemplo para o governo que se inicia e para o País. A porteira foi aberta.

Nesses tempos atuais continua sendo válida a frase: "À mulher de César não basta ser honesta, deve, também, parecer honesta". 

Ou o Bolsonaro pega a vareta e rege a sua orquestra com rigor, ou então, rapidamente, se tornará o maestro do Titanic Brasil.



PS.: 

6 comentários:

  1. Pois é!!!! Pasárgada parece q passa longe de nós brasileiros normais. Quem manda não ter amigos na côrte??? Adorei a crítica séria e necessária!!

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  2. As desculpas apresentadas pelo General Mourão, o pai do promovido são constrangedoras. São aceitáveis para qualquer pai, mas nunca prá quem está no exercício do cargo de vice-presidente da República. Tanto o pai como o filho, por ética e coerência com o discurso do novo governo, deveriam ter agradecido a "gentileza" do novo presidente do Banco do Brasil, e justificarem que, por serem amigos do Rei, o filho estaria automaticamente impedido de aceitar a referida promoção. Pegou mal. Favorecimento dessa natureza, é algo inaceitável num governo eleito brandindo a bandeira da moral e do combate à corrupção.

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  3. Nao é a primeira atitude desse iniciante governo que gera dúvidas sobre os caminhos que irão seguir o Brasil.

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  4. A partir deste episódio, bolsominions e petistas não precisam mais brigarem. Com apenas a diferença de cor, uma amarela e a outra vermelha, a vara em seu tamanho é o mesmo para ambos na utilização de cargos e de benesses do governo, através do dinheiro do público - o dinheiro do contribuinte. Adeus, de forma muito rápida, aos discursos de posse de todos aqueles que já assumiram, algum dia, o poder na terra do pau Brasil. Inté, Daniel Oliveira.

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  5. Incrível, mudam-se as pessoas mas não mudam-se os valores. Começando a ficar decepcionado.

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  6. Que mostre dignidade, renuncie ao favorecimento.

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